Petrolíferas europeias avançam na verticalização do gás natural
O gás natural no Brasil tem se tornado uma fonte energética cada vez mais estratégica para complementar a produção das hidrelétricas, além de se tornar uma alternativa para a geração de energia em indústrias, inclusive via o gás natural liquefeito (GNL). Essas oportunidades ocorrem no momento em que há uma tendência de expansão da oferta[...]
Vale tudo para dizer que os investimentos em refino da Petrobras são ineficientes
O economista Samuel Pessôa publicou na Folha (20/08) a coluna “Por que é tão caro construir refinarias no Brasil?”, que analisa o quanto o investimento em refino feito pela Petrobras impactou, entre 1954 e 2020, na ampliação da capacidade das refinarias de processar petróleo. Entre 1954 e 2002, segundo a análise, teriam sido investidos[...]
Por que é tão difícil acertar nas contas quando falam dos investimentos no refino da Petrobras?
No dia 17 de agosto de 2022 foi publicado no blog do IBRE/FGV o artigo “A ineficiência do investimento em refino da Petrobras nos anos 2000”, cujo os atores são Adriano Pires, Luana Furtado e Samuel Pessoa. O estudo analisa o quanto o investimento em refino feito pela Petrobras impactou, no período entre 1954 e[...]
Mudança na política de dividendo coloca em risco futuro da Petrobras
Nos últimos anos, a Petrobras realizou alterações importantes na sua política de remuneração dos acionistas. Por um lado, tais mudanças permitiram um crescente pagamento de dividendos, mas, por outro, estiveram associadas a um forte encolhimento da companhia via redução dos investimentos e venda de ativos. Essa estratégia de expandir a distribuição de dividendos no curto[...]
Fim do contrato de partilha pode gerar prejuízo aos cofres públicos
Propostas de alterações no regime de exploração do pré-sal, cujos impactos são incertos, podem significar perdas bilionárias para os orçamentos da União, dos estados e dos municípios. Os projetos, via de regra, têm como objetivo diminuir o papel do Estado na apropriação da renda petrolífera. Em comum, esse conjunto de propostas, com argumento de[...]
Holofote
Mudança no estatuto de petroleira colombiana no fim do governo Duque visa criar problema para Petro
O novo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, enfrenta um grande dilema com o setor de hidrocarbonetos. As exportações do país dependem fortemente desses produtos, – com produção em torno de 700 mil barris por dia, – e sua política a favor de energia de menos carbono defende a redução de sua exploração e o estímulo[...]
A farra dos dividendos na Petrobras: rentabilidade obscena para os acionistas
No primeiro semestre de 2022 (1S22), a Petrobras distribuiu e vai distribuir na forma de dividendos para os seus acionistas US$ 27,2 bilhões (R$ 136 bilhões), valor maior do que a soma de dividendos distribuídos pelas seis maiores petroleiras integradas do ocidente – Equinor, Exxon Mobil, Chevron, Shell PLC, TotalEnergies e BP – que foi[...]
A saga dos conselheiros de Administração da Petrobras no governo Bolsonaro
A Petrobras é a maior empresa de petróleo da América Latina e uma das maiores petrolíferas de Capital Aberto (com ações negociadas em Bolsas de Valores) do Mundo. Em uma companhia deste porte era de se esperar relativa estabilidade nos principais cargos da administração da empresa, garantindo continuidade e visão de médio/longo prazos. Mas não[...]
Superlucro e a farra dos dividendos na Petrobras
A companhia apresentou um lucro líquido de R$ 54,5 bilhões (aumento de 26,8% entre o 2t21 e o 2t22). O lucro líquido foi afetado basicamente pelo efeito do aumento dos preços e ganhos de capital com receitas não recorrentes (R$ 16 bilhões) com a vendas de ativos e compensações (campos de Itapu e Sepia). [...]
Preços altos, baixo investimento e pressão do governo garantem dividendos recordes da Petrobras
A Petrobras divulgou na quinta-feira 28 os resultados operacionais e financeiros do segundo trimestre de 2022 (2T22). O lucro líquido, a geração de caixa operacional e a distribuição de dividendos cresceram de forma extraordinária no período. Mas esse desempenho se deu, principalmente, em razão do repasse ao mercado interno das altas nos preços do petróleo no mercado internacional e[...]
Queda na produção marca desempenho operacional da Petrobras no 2T22
O relatório de produção e vendas da Petrobras do 2º trimestre de 2022, divulgado ontem (21/07), revelou queda na produção de petróleo e gás natural, recuperação da produção de derivados e redução do volume de vendas de derivados no mercado interno, na comparação com mesmo trimestre do ano anterior. No segundo trimestre de 2022,[...]
Petróleo Hoje
Petrobras atrás das operadoras privadas na transição energética
As mudanças na governança da Petrobras têm colocado em segundo plano a inclusão mais assertiva da transição energética na visão estratégica da companhia. A necessidade de retomar esse movimento visando torná-la uma empresa integrada de energia tem sido pauta recorrente nas propostas dos candidatos à presidência da República. Uma alternativa, em meio à instabilidade[...]
A gestão de portfólio da Petrobras: “Querida, encolhi a empresa”
Nos últimos seis anos, a Petrobras tem destacado o papel desempenhado pela sua estratégia financeira para o aumento de sua eficiência privada, expresso na redução do endividamento, no aumento do caixa livre e na ampliação da distribuição de dividendos. O Planejamento Estratégico/PE de 2022-2026 da Petrobras, denominado Investimento com Responsabilidade, explicita isso muito bem ao[...]
Jornal dos Economistas
Inflação e Política de Paridade de Importação da Petrobras: há alternativas
A guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro de 2022, e as sanções econômicas contra a Rússia, implementadas pelos EUA e pela Europa, implicaram em elevações dos preços internacionais do petróleo e seus derivados, do gás natural e de alimentos, haja vista que a Rússia é um importante fornecedor de petróleo e seus derivados,[...]
Folha de S.Paulo
O governo deve taxar o lucro extra da Petrobras?
O choque no preço internacional do petróleo tem sido provocado pelo descompasso entre a maior velocidade de recuperação da demanda, com o arrefecimento da pandemia, e a menor intensidade de recomposição da oferta, com a continuidade da guerra. Isso tem gerado lucros extraordinários entre as grandes empresas de petróleo e prejuízos excepcionais entre os consumidores[...]