Abastecimento e distribuição

O Brasil é carente na avaliação de políticas públicas. Na área de política energética, essa constatação não é diferente. No ano de 2022, a REAM (antiga Refinaria Isaac Sabbá – REMAN) saiu do controle da estatal Petrobras e passou a ser controlada pelo setor privado.     No caso do setor de derivados de petróleo,[...]

Adhemar Mineiro, Luiz Fernando Ferreira
Le Monde Diplomatique Brasil

Em uma visão geral sobre os valores envolvidos no Plano Estratégico da Petrobras para o próximo quinquênio (PE 2024-2028+), as macroáreas de Refino, Transporte e Comercialização apresentaram um incremento substantivo no investimento, passando de US$ 9,4 bilhões no PE 2023-27 para US$ 16,7 bilhões no atual.   Esse aumento pode ser motivo de comemoração por[...]

O abastecimento de derivados de petróleo no Brasil sempre foi objeto de intensos debates e, nesse ano de 2023, não foi diferente. Com a alternância de poder, típica de uma democracia, houve uma reorientação no que concerne à forma de se olhar essa questão complexa. Essa reorientação poderia ser sintetizada na expressão do presidente Lula:[...]

A utilização dos recursos naturais de maneira racional é uma necessidade que se impõe no século XXI e requer a otimização de processos produtivos. Nesse sentido, um melhor aproveitamento do petróleo deveria se traduzir na maior produção de derivados possíveis.   Com a transferência de algumas refinarias para o setor privado, observa-se que o abastecimento[...]

O comportamento dos preços dos derivados de petróleo nos próximos meses estará assentado em fatores com elevado grau de incerteza. Ainda assim, é possível prever uma tendência de alta no Brasil, resultante principalmente de limitações internas ao aumento da produção e de um cenário internacional adverso, recentemente, ainda mais abalado em razão da escalada do[...]

Luiz Fernando Ferreira
CartaCapital

Nos meses de maio e junho, a Petrobras anunciou sucessivos recordes na produção de gasolina e diesel S-10. O aumento da disponibilidade desses derivados pelas refinarias brasileiras, em especial as da Petrobras que operaram “no limite da otimização operacional”, não diminuiu a pressão pelo crescimento de preços.     Os marcos existentes para a produção[...]

Luiz Fernando Ferreira
Brasil Energia

A importância de novos investimentos na área de refino no Brasil não pode se limitar à política de preços dos derivados. É preciso considerar uma possível ampliação da importação de derivados médios e os limites físicos da atual estrutura de refino. O Brasil deve investir na expansão e na complexidade de suas refinarias, reduzindo a[...]

Após quase quatro anos da assinatura do Termo de Compromisso de Cessação de Prática (TCC) entre o CADE e a Petrobras para a venda de 8 das 13 refinarias controladas pela empresa, ficam evidentes os improvisos e falhas deste acordo e a falta de comprovação de benefícios concretos à sociedade.     O TCC é[...]

Carla Borges Ferreira, Mahatma dos Santos

A Petrobras anunciou ontem (16/05) mudanças na política de preços da companhia. Como primeiro grande marco da nova gestão, a Diretoria Executiva aprovou a substituição da política de preços orientada exclusivamente pela paridade de importação por uma nova estratégia comercial para definição dos preços do diesel e gasolina no mercado interno.       Essa[...]

Luiz Fernando Ferreira
Revista digital Oil & Gas Brasil

A importação de derivados de petróleo coloca o Brasil em uma posição de vulnerabilidade. Essa dinâmica não seria necessária se o país tivesse a estrutura física demandada para o refino. Porém, o debate recente gravitou mais em torno dos preços no refino e pouco sobre a estrutura física. Uma discussão sobre o tema deveria considerar[...]

Ao longo da campanha presidencial no ano passado, ficou evidente a significativa diferença de entendimento em relação à questão dos preços dos combustíveis entre a gestão Bolsonaro, que tentava sua reeleição, e a campanha do presidente Lula, que veio a ser vitoriosa.     Mesmo com a mudança de governo, após três meses de mandato,[...]

As diretrizes para o refino da Petrobras definidas com a aprovação do novo Plano Estratégico (PE) da companhia no final de 2022 apontam para a manutenção das políticas executadas ao longo dos últimos anos, ignorando seus impactos na dinâmica econômica nacional, com pressão nos preços dos derivados e, consequentemente, na inflação, afetando a condição de[...]

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou a privatização da Liquigás, subsidiária integral da Petrobras, para o grupo composto por Copagaz e Itausa. Além disso, participarão da operação as empresas Nacional Gás Butano (NGB) e Fogás.     A operação de alienação dá sequência às diretrizes de desinvestimentos da Petrobras que tem como objetivo[...]

A estratégia do refino da Petrobras, empresa que tem seu foco voltado para a produção do pré-sal e para o desinvestimento em uma série de outros segmentos da cadeia produtiva de petróleo e gás natural, está alterando sua atuação na área de lubrificantes. A venda de ativos e a desativação de unidades existentes têm contribuído[...]