A estratégia sui generis do Brasil para o biocombustível em comparação às principais potências globais
Nos últimos meses deste ano, o governo brasileiro tem adotado um conjunto de medidas que freia o crescimento previsto da produção de biocombustíveis no país. Redução do diferencial tributário em relação aos combustíveis fósseis, queda no ritmo de crescimento do percentual de mistura dos renováveis e uma aceleração na abertura para importações colocam em xeque[...]
Gestores da Petrobras aprenderam com o passado?
As mudanças adotadas na governança corporativa da Petrobras após o impeachment da Presidenta Dilma Rousseff sofreram inúmeras alterações supostamente para evitar que problemas identificados no passado se repetissem. Não restam dúvidas que os sistemas de governança têm convivido com modernizações constantes para aperfeiçoar a gestão das corporações e, por isso, é prudente que ocorram revisões[...]
Uma ladainha sem fim e uma pequena história exemplar
Agentes econômicos têm manifestado preocupação com o risco de uma onda de gastos desenfreados na nova gestão – o que poderia minar os indicadores fiscais do país e aumentar a percepção de risco, grande depreciação cambial e maior pressão inflacionária. Com um Banco Central independente, isso poderia ser traduzido em juros altos por mais tempo[...]
Folha de S.Paulo
A necessidade de rever o futuro da indústria de óleo e gás e da Petrobras
Nos últimos 20 anos, a indústria de petróleo e gás passou por imensas transformações no Brasil. Nesse período, o país promoveu mudanças regulatórias importantes que, combinadas com os investimentos de diferentes players, principalmente a Petrobras, alcançaram resultados significativos. O país conquistou a autossuficiência em petróleo cru com a descoberta do pré-sal, aumentou sua capacidade de[...]
Megadividendos e o futuro da Petrobras: entre o interesse nacional e de acionistas
A Petrobras divulgou no dia 03/11 seus resultados operacionais e financeiros do terceiro trimestre de 2022 (3T22), que foram marcados pelo pagamento de megadividendos aos seus acionistas. A distribuição de R$ 43,7 bilhões no 3T22 transformou a empresa na terceira maior pagadora de dividendos do mundo nesse trimestre, segundo a sociedade gestora Janus Henderson. [...]
As fusões e aquisições trazem grandes oportunidades para acelerar o ingresso em energia limpa
Nos últimos três anos, a indústria global de petróleo e gás viveu períodos extremamente turbulentos, primeiro em função da pandemia da Covid e depois da guerra entre Rússia e Ucrânia. Oscilações bruscas no preço do barril, redução da demanda por petróleo, inviabilização da produção de petróleo em vários países, possibilidade de desabastecimento entre outros aspectos[...]
Primeiro a estratégia, depois a contabilidade
Não há como uma economia nacional se expandir simplesmente por meio do jogo das trocas, nem há como uma economia capitalista se desenvolver de forma ampliada e acelerada sem que ela esteja associada com seu próprio Estado e com seu projeto de acumulação do poder e de transformação ou modificação da ordem internacional estabelecida. Fiori, J.[...]
Sobre a guerra econômica: entre o G7 e a Rússia
“A história da Rússia moderna começa no século XVI, após dois séculos da invasão e dominação mongol, e transforma-se num movimento contínuo de reconquista e expansão defensiva…Desde então, o relógio político russo se sintonizou com a Europa e suas guerras , e seu desenvolvimento econômico esteve a serviço de uma estratégia militar de expansão defensiva[...]
Broadcast Energia
O papel da guerra nos ciclos de preço do barril do petróleo
Nos últimos meses, o preço do barril do petróleo tem se movimentado de forma extremamente incerta em função dos desdobramentos da Guerra entre Rússia e Ucrânia. Essas inflexões no preço ocorrem não apenas pela ação dos protagonistas da guerra, mas principalmente pelo comportamento de outras nações que estão “no entorno” do conflito. A elevada repercussão[...]
Correio Braziliense
O preço do combustível e o etanol de milho
O Brasil possui um gigantesco potencial na produção de biocombustíveis. Todavia, a expansão dessa fonte na matriz energética está condicionada a uma série de fatores. Destaca-se o fato de a atual política de preços para os combustíveis fósseis gerar incertezas de longo prazo, principalmente para o etanol. Além disso, a adoção de estratégias para impulsionar[...]
A reação da Opep+ ao G7 para manter o controle sobre o preço do petróleo
O mercado de petróleo voltou a entrar em ebulição com o anúncio do grupo conhecido como Opep+, que inclui os países da Opep mais Rússia e outros nove produtores aliados do país do leste europeu, de cortar a produção de petróleo em dois milhões de barris por dia, partir de novembro. A ação da Opep+,[...]
Revolta e esperança: teoria, história, e decisão política
A história contemporânea sugere que Karl Polanyi tenha razão: os grandes avanços da internacionalização capitalista promovem grandes saltos econômicos e tecnológicos, mas ao mesmo tempo aumentam geometricamente as desigualdades na repartição da riqueza entre as nações e as classes sociais. E como consequência, no final dos grandes “ciclos de globalização”, aumenta e generaliza-se a insatisfação[...]
O que esperar do primeiro ciclo da oferta permanente de blocos de partilha de produção da ANP
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disponibilizou o primeiro ciclo de oferta permanente dos blocos de partilha, cujo modelo de licitação visa regulamentar a exploração e produção da área do pré-sal. Esse processo tem como objetivo acelerar a venda dos blocos exploratórios do pré-sal, que tem como principal impacto, no curto[...]
Poder360
Reposicionar a Petrobras para transição energética é essencial para o Brasil
A menos de dois meses da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), o Brasil se apresenta com uma ambição climática muito aquém da necessária para atingir as metas do Acordo de Paris. Essa avaliação foi consenso entre os participantes da sessão temática no Senado (13/09), que discutiu as propostas do Brasil para[...]
Petrolíferas europeias avançam na verticalização do gás natural
O gás natural no Brasil tem se tornado uma fonte energética cada vez mais estratégica para complementar a produção das hidrelétricas, além de se tornar uma alternativa para a geração de energia em indústrias, inclusive via o gás natural liquefeito (GNL). Essas oportunidades ocorrem no momento em que há uma tendência de expansão da oferta[...]