O Brasil na OPEP+ e a conjuntura global da energia
O ano de 2023 apresentou desafios e novas perspectivas para o futuro da governança global de energia. A continuidade da guerra da Ucrânia e o surgimento do conflito entre o Hamas e Israel geraram temores nos Estados e nos agentes econômicos globais em relação aos impactos que poderiam ter no mercado internacional de petróleo e[...]
O quadro internacional e os preços dos combustíveis no Brasil
Entre os diversos elementos que atuam na formação dos preços internos dos derivados de petróleo, um dos mais importantes é o quadro internacional. Esse fator é economicamente sensível, já que o petróleo, como a base da matriz energética mundial, é um produto estratégico com preços fortemente regulados por grupos de países compradores e vendedores, grandes[...]
Produção de derivados: qual grau de dependência externa queremos? – por Luiz Fernando Ferreira
A utilização dos recursos naturais de maneira racional é uma necessidade que se impõe no século XXI e requer a otimização de processos produtivos. Nesse sentido, um melhor aproveitamento do petróleo deveria se traduzir na maior produção de derivados possíveis. Com a transferência de algumas refinarias para o setor privado, observa-se que o abastecimento[...]
Ponderações essenciais sobre o marco regulatório das eólicas offshore – por Francismar Ferreira
Na semana passada (29/11), foi votado no Congresso Nacional o projeto de Lei (PL) 11.247/2018, que versa sobre a regulamentação da geração de energia offshore no Brasil. Analisando especificamente o que se refere às eólicas offshore, o PL apresenta ao mercado o potencial de geração energética dessa fonte, mas não define parâmetros fixos para[...]
A preocupante ausência do hidrogênio verde no PE 2024-28+ da Petrobras e no PNH2 – por José Sérgio Gabrielli
O novo Plano Estratégico da Petrobras para o período 2024-2028+ é preocupante para o Brasil. Publicado no último dia 23/11, o PE 2024-28+ faz referência ao futuro e à “transição energética justa e responsável”, no entanto, se rende aos objetivos de “foco na disciplina de capital” e ao compromisso de manter o “endividamento da companhia[...]
Petrobras, plano de negócios e estratégia: é preciso avançar – por Mahatma Ramos, Ticiana Alvares e José Sérgio Gabrielli
O novo Plano Estratégico (PE) da Petrobras para o período 2024-2028+, aprovado e divulgado em 23/11, segue limitado por preocupações como endividamento, “disciplina de capital” e rentabilidade no curto prazo, a exemplo do que ocorreu no plano anterior (PE 2023-27). Os investimentos totais previstos orientam-se para manutenção dos níveis de produção de óleo e[...]
O petróleo e a transição energética: um falso dilema diplomático – por André Leão
Durante a realização da última Cúpula da Amazônia, ocorrida em agosto em Belém, o Brasil – mesmo diante de pressões dos seus vizinhos, como a Colômbia, e de outros atores políticos importantes, como as ONGs – evitou comprometer-se com a não exploração de combustíveis fósseis na região amazônica. Este objetivo acabou ficando de fora[...]
Desempenho da Petrobras assegura lucratividade, maiores investimentos e pagamento de dividendos no 3° trimestre de 2023 – por Mahatma Ramos
Em meio ao debate sobre o seu futuro Plano Estratégico, a Petrobras divulgou na última quinta-feira (9/11) os resultados operacionais e financeiros do terceiro trimestre de 2023 (3T23). O lucro líquido da companhia foi de R$ 26,6 bilhões e o pagamento de dividendos alcançou R$ 17,5 bilhões neste trimestre. Alinhada à nova estratégia comercial[...]
Estatuto e governança da Petrobras devem estar alinhados ao interesse público – por André Tokarski
O Conselho de Administração da Petrobras convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a ser realizada no próximo dia 30 de novembro com o objetivo de deliberar sobre a proposta de reforma do Estatuto Social da companhia. Dois pontos se destacam na proposta: a revisão de restrições para nomeação de dirigentes, inicialmente previstas na Lei[...]
epbr
Oportunidades e dilemas das políticas para o hidrogênio verde – por José Sérgio Gabrielli
O hidrogênio (H2) de todas as origens, incluindo o hidrogênio verde, está sendo considerado como uma das principais armas para combater o aquecimento global. O H2 é o mais abundante gás da natureza. Entretanto, apesar de seu alto conteúdo energético, sua densidade é muito baixa, dificultando o seu transporte. Ademais, o gás geralmente está associado[...]
A Aliança Global para Biocombustíveis: um novo horizonte para o Brasil
No mês de setembro, durante a conferência do G20, ocorrida em Nova Délhi, na Índia, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciou a criação da Aliança Global para Biocombustíveis. Trata-se de uma iniciativa liderada pela Índia, pelos Estados Unidos e pelo Brasil, e que conta com a participação de um total de 19 países e[...]
GGN
Preço dos combustíveis: incertezas reafirmam tendência de alta no Brasil
O comportamento dos preços dos derivados de petróleo nos próximos meses estará assentado em fatores com elevado grau de incerteza. Ainda assim, é possível prever uma tendência de alta no Brasil, resultante principalmente de limitações internas ao aumento da produção e de um cenário internacional adverso, recentemente, ainda mais abalado em razão da escalada do[...]
Petrobras perde participação na produção de petróleo e gás no Brasil
Nos últimos 10 anos, a participação da Petrobras na produção nacional de petróleo diminuiu 24,9%. Isso ocorreu, principalmente, devido a decisões políticas da gestão da companhia e ao aumento da presença de empresas estrangeiras e nacionais que passaram a atuar no país após o fim do monopólio estatal do setor. No entanto, a[...]
Os impactos das guerras no mercado de petróleo
A guerra entre Israel e Hamas é um desastre humanitário de proporções incomensuráveis. Qualquer tensão no Oriente Médio cria um clima de instabilidade no sistema internacional, causando preocupações e incertezas ao redor do globo sobre quais serão os desdobramentos do conflito. Reação do mercado de petróleo internacional à guerra No mercado de petróleo internacional,[...]
Reprodução do modelo europeu não é garantia de êxito para o mercado de carbono no Brasil
O Senado Federal aprovou na última quarta, 4/10, a criação do Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE). O relatório substitutivo do projeto de lei nº 412/2022, apresentado pela Senadora Leila Barros (PDT/DF), foi aprovado por unanimidade na Comissão de Meio Ambiente e segue agora para deliberação da Câmara[...]