As guerras e os riscos para o futuro da geopolítica e do comércio global de petróleo
As guerras entre Ucrânia e Rússia e entre Israel e Gaza têm tido desdobramentos significativos que seguirão assombrando a geopolítica global de petróleo. O conflito russo-ucraniano completou dois anos no dia 24 de fevereiro, enquanto o do Oriente Médio já dura mais de quatro meses. Na Rússia, ataques de drones ucranianos na região[...]
Hidrogênio, biocombustíveis e redução de emissões nos transportes: ajuste de políticas
Não parece haver mais dúvidas de que o hidrogênio deverá desempenhar um papel maior nos processos de transição energética, tanto para minimizar flutuações da geração elétrica renovável, quanto para mobilidade e como insumo nos processos industriais, especialmente em setores de difícil abatimento de emissões de gases de efeito estufa (GEE). A transição energética[...]
CartaCapital
Acordo para venda das refinarias foi lesivo aos brasileiros e deveria ser revisto integralmente
A divulgação na primeira semana de 2024 da auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) que apontou fragilidades no processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, é mais um capítulo do desastroso acordo firmado em 2019 entre o Cade e a Petrobras, no qual a empresa se comprometeu a vender oito refinarias,[...]
Brasil Energia
O instável equilíbrio
O Ministério de Minas e Energia (MME) vem pressionando a Petrobras a baixar os preços de alguns derivados, mais notadamente os derivados médios. Nas contas do MME, há um espaço para a redução no preço médio do óleo diesel e do querosene de aviação (QAV). A Petrobras contesta, defendendo que a recomposição dos preços é[...]
A mudança na política de preços dos derivados e seus efeitos sobre a gasolina e o diesel
Em maio de 2023, a Petrobras anunciou a sua nova estratégia comercial para os preços da gasolina e do diesel, buscando construir uma alternativa à rigidez da política dos preços de paridade de importação (PPI), vigente desde 2016, e que produziu forte pressão inflacionária nos preços domésticos ao longo de 2022. A nova[...]
Uma visão republicana do abastecimento
O abastecimento de derivados de petróleo no Brasil sempre foi objeto de intensos debates e, nesse ano de 2023, não foi diferente. Com a alternância de poder, típica de uma democracia, houve uma reorientação no que concerne à forma de se olhar essa questão complexa. Essa reorientação poderia ser sintetizada na expressão do presidente Lula:[...]
O Brasil na OPEP+ e a conjuntura global da energia
O ano de 2023 apresentou desafios e novas perspectivas para o futuro da governança global de energia. A continuidade da guerra da Ucrânia e o surgimento do conflito entre o Hamas e Israel geraram temores nos Estados e nos agentes econômicos globais em relação aos impactos que poderiam ter no mercado internacional de petróleo e[...]
O quadro internacional e os preços dos combustíveis no Brasil
Entre os diversos elementos que atuam na formação dos preços internos dos derivados de petróleo, um dos mais importantes é o quadro internacional. Esse fator é economicamente sensível, já que o petróleo, como a base da matriz energética mundial, é um produto estratégico com preços fortemente regulados por grupos de países compradores e vendedores, grandes[...]
Produção de derivados: qual grau de dependência externa queremos? – por Luiz Fernando Ferreira
A utilização dos recursos naturais de maneira racional é uma necessidade que se impõe no século XXI e requer a otimização de processos produtivos. Nesse sentido, um melhor aproveitamento do petróleo deveria se traduzir na maior produção de derivados possíveis. Com a transferência de algumas refinarias para o setor privado, observa-se que o abastecimento[...]
A preocupante ausência do hidrogênio verde no PE 2024-28+ da Petrobras e no PNH2 – por José Sérgio Gabrielli
O novo Plano Estratégico da Petrobras para o período 2024-2028+ é preocupante para o Brasil. Publicado no último dia 23/11, o PE 2024-28+ faz referência ao futuro e à “transição energética justa e responsável”, no entanto, se rende aos objetivos de “foco na disciplina de capital” e ao compromisso de manter o “endividamento da companhia[...]
Petrobras, plano de negócios e estratégia: é preciso avançar – por Mahatma Ramos, Ticiana Alvares e José Sérgio Gabrielli
O novo Plano Estratégico (PE) da Petrobras para o período 2024-2028+, aprovado e divulgado em 23/11, segue limitado por preocupações como endividamento, “disciplina de capital” e rentabilidade no curto prazo, a exemplo do que ocorreu no plano anterior (PE 2023-27). Os investimentos totais previstos orientam-se para manutenção dos níveis de produção de óleo e[...]
Desempenho da Petrobras assegura lucratividade, maiores investimentos e pagamento de dividendos no 3° trimestre de 2023 – por Mahatma Ramos
Em meio ao debate sobre o seu futuro Plano Estratégico, a Petrobras divulgou na última quinta-feira (9/11) os resultados operacionais e financeiros do terceiro trimestre de 2023 (3T23). O lucro líquido da companhia foi de R$ 26,6 bilhões e o pagamento de dividendos alcançou R$ 17,5 bilhões neste trimestre. Alinhada à nova estratégia comercial[...]
epbr
Oportunidades e dilemas das políticas para o hidrogênio verde – por José Sérgio Gabrielli
O hidrogênio (H2) de todas as origens, incluindo o hidrogênio verde, está sendo considerado como uma das principais armas para combater o aquecimento global. O H2 é o mais abundante gás da natureza. Entretanto, apesar de seu alto conteúdo energético, sua densidade é muito baixa, dificultando o seu transporte. Ademais, o gás geralmente está associado[...]
GGN
Preço dos combustíveis: incertezas reafirmam tendência de alta no Brasil
O comportamento dos preços dos derivados de petróleo nos próximos meses estará assentado em fatores com elevado grau de incerteza. Ainda assim, é possível prever uma tendência de alta no Brasil, resultante principalmente de limitações internas ao aumento da produção e de um cenário internacional adverso, recentemente, ainda mais abalado em razão da escalada do[...]
Os impactos das guerras no mercado de petróleo
A guerra entre Israel e Hamas é um desastre humanitário de proporções incomensuráveis. Qualquer tensão no Oriente Médio cria um clima de instabilidade no sistema internacional, causando preocupações e incertezas ao redor do globo sobre quais serão os desdobramentos do conflito. Reação do mercado de petróleo internacional à guerra No mercado de petróleo internacional,[...]