Artigos

Os pesquisadores do Ineep produzem, periodicamente, artigos sobre o mundo do petróleo e da energia, com análises sobre mudanças estruturais e conjunturais nesses segmentos. Os textos são publicados nos mais variados veículos, tanto especializados, quanto da grande imprensa. Além de contribuir com o debate público, os artigos permitem um acompanhamento frequente dos temas e reflexões realizadas pelo Ineep.

O relatório de produção e vendas da Petrobras do 2º trimestre de 2023 (2T23), divulgado ontem (26/07), aponta uma queda no nível de produção de óleo e gás da companhia, que alcançou menor volume trimestral desde 2019, além da recuperação da produção de derivados a níveis observados em 2021 e estabilidade na comercialização de derivados[...]

Mahatma dos Santos
CartaCapital

A Petrobras divulgou na última quinta-feira 11 os resultados operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2023 (1T23). Mesmo diante da queda de seus indicadores operacionais e comerciais, o Lucro Líquido da companhia foi de R$ 38,1 bilhões e o pagamento de dividendos alcançou R$ 24,7 bilhões no 1T23. O destaque, contudo, foi a determinação[...]

Nathalia Pereira Dias
Brasil Energia

O descomissionamento de campos de petróleo e gás tem ganhado destaque no Brasil nos últimos anos. Com mais de R$ 40 bilhões de investimentos previstos até 2026, essa atividade é contratualmente obrigatória para as empresas responsáveis pela exploração, desenvolvimento e produção de óleo e gás natural, sendo parte do ciclo de vida dos campos. No[...]

José Sérgio Gabrielli
Le Monde Diplomatique

O atual Plano Estratégico (2023-2027) da Petrobras apresentou pouco crescimento dos investimentos em relação ao anterior (2022-2026), mantendo o grande foco no E&P (exploração e produção) do pré-sal, sem perspectivas de crescimento da capacidade de refino, com projeções de baixo crescimento da demanda de derivados no país. No que se refere à transição energética, a[...]

Mahatma dos Santos
Le Monde Diplomatique

O Plano Estratégico (PE) 2023-2027 da Petrobras ratifica que a prioridade estratégica da empresa será a “maximização de valor” do seu portfólio no segmento de exploração e produção (E&P), em especial dos ativos localizados no polígono do pré-sal. Esse segmento concentrará 82% do total de US$ 78 bilhões de investimentos planejados para o próximo quinquênio,[...]

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disponibilizou o primeiro ciclo de oferta permanente dos blocos de partilha, cujo modelo de licitação visa regulamentar a exploração e produção da área do pré-sal. Esse processo tem como objetivo acelerar a venda dos blocos exploratórios do pré-sal, que tem como principal impacto, no curto[...]

Propostas de alterações no regime de exploração do pré-sal, cujos impactos são incertos, podem significar perdas bilionárias para os orçamentos da União, dos estados e dos municípios. Os projetos, via de regra, têm como objetivo diminuir o papel do Estado na apropriação da renda petrolífera.   Em comum, esse conjunto de propostas, com argumento de[...]

Quando foi criada, em 2010, a Petróleo Pré-Sal SA (PPSA) tinha algumas funções como empresa integralmente estatal:     representar a União nos consórcios ganhadores das áreas do pré-sal e das áreas estratégicas, com o objetivo de minimizar o custo-óleo; comercializar o petróleo correspondente a essa parcela e repassar as receitas para o Fundo Social;[...]

O Brasil tem 54 plataformas marítimas de produção de petróleo e gás (49 fixas e cinco semissubmersíveis) com mais de 25 anos de existência, de acordo com dados da ANP [1]. Trata-se, portanto, de um contingente potencialmente sujeito ao descomissionamento, considerando-se que a vida útil dessas unidades gira entre 20 e 30 anos, em média.[...]

As regiões nordeste e norte do Brasil podem vir a se tornar relevantes produtoras de óleo e gás offshore nos médio e longo prazos, mas há uma série de desafios que precisarão ser superados a fim de que tal condição seja alcançada.   No caso dos estados nordestinos, isso não seria exatamente uma novidade, uma[...]

Com os cinco blocos arrematados na 17ª rodada de concessões da ANP, a Shell se tornou a empresa com o maior número de ativos exploratórios adquiridos na bacia de Santos desde 2017 – ano em que o Brasil retomou um calendário fixo de leilões em meio a uma série de flexibilizações regulatórias.   Nesse período,[...]

A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) realizou, na manhã de hoje, 07/10, a 17ª rodada de licitações de blocos para exploração de petróleo e gás natural sob o regime de concessão. Se o número de empresas inscritas para participar do leilão – nove, o menor de todas as rodadas já realizadas[...]

Os desinvestimentos offshore da Petrobras voltaram a ganhar ritmo este ano, após um 2020 praticamente sem novos contratos assinados.   Em fevereiro, a estatal firmou contrato de US$ 55 milhões com a OP Energia (3R Offshore) e a DBO Energia para a venda dos campos de Peroá e Cangoá, na bacia do Espírito Santo.  [...]

A Petrobras reportou à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no fim de julho, a identificação de indícios de gás natural no poço 1-BRSA-1379D-ESS, situado em lâmina d’água de 2,366 mil m do bloco ES-M-669, no pré-sal da bacia do Espírito Santo.     Esses foram os primeiros indícios no litoral do[...]

Os desinvestimentos da Petrobras – combinados, nos médio e longo prazos, com os resultados das atividades de exploração e desenvolvimento das áreas leiloadas pela ANP nos últimos anos – provocarão mudanças na gestão da produção dos hidrocarbonetos no Brasil, com potenciais impactos ambientais e em termos de segurança nacional.     Hoje, a companhia brasileira[...]