Qual o futuro da maior empresa de logística da América Latina?
Em meados de abril, a Petrobras anunciou sua intenção de privatizar metade do seu parque de refinarias nos próximos dois anos da seguinte forma: além da Unidade de Xisto no Paraná, oito refinarias foram colocadas à venda nas regiões Sudeste (Regap de Minas Gerais), Norte (Reman do Amazonas), Nordeste (Lubnor em Fortaleza, no Rnest em[...]
Privatização do refino da Petrobras: destruição ou geração de valor?
No dia 09/05/2019, o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a Resolução No 9 que “Estabelece as Diretrizes Para a Promoção da Livre Concorrência na Atividade de Refino do País”. A resolução contém um único artigo com quatro diretrizes, duas das quais destacadas a seguir por sua natureza: tratam de questões que envolvem decisões[...]
A “concorrência” no mercado de refino do mediterrâneo europeu
Desde o início das greves dos caminhoneiros, vários especialistas do segmento de petróleo e gás tem debatido quais seriam os instrumentos existentes para lidar com a alta dos preços dos derivados de petróleo no Brasil, notadamente do diesel. Uma alternativa apontada por grande parte dos analistas do setor é a abertura do mercado de refino[...]
Balanço da Transpetro de 2018: a importância da integração vertical da Petrobras
O segmento de transporte de petróleo e seus derivados desempenha papel relevante na cadeia de petróleo e gás (exploração & produção, refino, transporte, distribuição), constituindo-se numa área de atuação das grandes empresas petrolíferas que atual de forma integrada verticalmente, buscando aumentar o potencial de acumulação de capital por meio da garantia de acesso às fontes[...]
Petrobras no 1º trimestre: frustração hoje e dúvidas para o amanhã
A Petrobras divulgou nesta terça-feira 7, após o fechamento do mercado, o seu balanço trimestral. O lucro líquido e a receita operacional (antes das despesas com juros, impostos, depreciação e amortização – Ebitda) foram de 4,2 bilhões de reais e de 27,4 bilhões de reais. Esses resultados foram afetados pela nova regulamentação contábil adotada pela[...]
Le Monde Diplomatique
Além de liberalismo e intervencionismo: a gestão da Petrobras nos 100 dias de Bolsonaro
Nos 100 primeiros dias do governo Bolsonaro, além das reformas econômicas ultraliberais e das agendas ideológicas neoconservadoras, uma pauta silenciosa teve presença constante nos atos e verbos do Executivo: as transformações estruturais na indústria nacional de petróleo e gás. As medidas de desmonte levadas à cabo pelo governo foram inúmeras, como se verá adiante, mas[...]
As confusões por trás da política de reajuste de preços da Petrobras
Na última semana, a intervenção do presidente Jair Bolsonaro na política de reajuste de preços da Petrobras ganhou destaque nas manchetes dos grandes jornais brasileiros. A ingerência criou um reboliço do mercado financeiro com os papeis da Petrobras apresentando uma queda de 7% na sexta-feira (12/04). É impossível dissociar a apreensão do mercado com o[...]
A evolução dos preços de derivados no Brasil: uma nova greve à vista?
A crise dos caminhoneiros em maio de 2018 escancarou o problema da política de preços de derivados no Brasil. As análises sobre o tema tiveram diferentes enfoques, como a questão dos tributação e o monopólio do mercado de derivados, que, sem dúvidas, são discussões são importantes para entender a estrutura de preços da gasolina e[...]
Le Monde Diplomatique
Um balanço da visão estratégica da Petrobras desde 2017
Durante o governo Michel Temer (2016-2018) a Petrobras passou por turbulentas mudanças, seja do ponto administrativo como estratégico. Estas seguiram acompanhas pelas intempéries do cenário político-jurídico, como a crise da Lava-Jato e a greve dos caminhoneiros, mas também marcada pelos interesses de grupos organizados, como o agronegócio, o mercado financeiro e as petrolíferas estrangeiras. Nesse[...]
Resultado recorde da Petrobras vem com boom no preço do petróleo e queda na produção da estatal
O lucro líquido de R$ 25,8 bilhões, divulgado ontem no balanço anual da Petrobras referente a 2018, é o melhor resultado da empresa desde 2011. Apesar da queda de 5,5% na produção, a estatal foi beneficiada pela melhora do cenário, em especial a expansão do preço do barril do petróleo entre 2017 e 2018. A[...]
Revista Fórum
A necessária e inadiável estratégia para os preços de combustíveis no Brasil
Nesta semana, a Diretoria Executiva da Petrobras aprovou um mecanismo de proteção à politica de preços do diesel, cujo objetivo é possibilitar mais flexibilidade à gestão dos preços de forma que “em momentos de volatilidade no mercado, [a empresa] possa ter a opção de alterar a frequência dos reajustes diários (…) no mercado interno”. Essa[...]
A nova geopolítica do petróleo no século XXI
As duas primeiras décadas do século XXI tem sido marcadas por transformações importantes na geopolítica do petróleo. Desde a década de 1970 com a consolidação da OPEP o epicentro da indústria petrolífera orbita ao redor do Golfo Pérsico, entretanto, novas estratégias nacionais e empresariais para o setor de óleo e do gás parecem fortalecer a[...]
Carta Capital
Petrobras: lucro e dúvidas sobre o futuro
No terceiro trimestre, o lucro líquido da Petrobras somou 6,6 bilhões de reais. Conforme previsto pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), esse lucro seria próximo de 11 bilhões, caso não fosse computado os acordos entre a estatal e o mercado financeiro norte-americano (DOJ e a SEC) no valor[...]
As desventuras do privatismo na indústria petrolífera e o futuro governo Bolsonaro
A composição da nova equipe do governo de Jair Bolsonaro gera incertezas e explicita tensões entre a ala civil e a ala militar que dão suporte ao capitão da reserva eleito presidente. De um lado, o futuro ministro da economia, Paulo Guedes, apresenta o desejo de extinguir ou fundir o Ministério de Minas e[...]
O desmembramento do setor de gás e os riscos para o Brasil
A Transportadora Associada de Gás (TAG), empresa controlada pela Petrobras, é mais um dos ativos que compõe o plano de desinvestimento da estatal, pretendendo vender 90% de suas ações. Duas empresas estão interessadas neste ativo, a francesa Engie e o fundo canadense Caisse de Depot et Placement du Quebec, segundo notícia recente do jornal[...]