O que esperar do primeiro ciclo da oferta permanente de blocos de partilha de produção da ANP
A Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) disponibilizou o primeiro ciclo de oferta permanente dos blocos de partilha, cujo modelo de licitação visa regulamentar a exploração e produção da área do pré-sal. Esse processo tem como objetivo acelerar a venda dos blocos exploratórios do pré-sal, que tem como principal impacto, no curto[...]
Poder360
Reposicionar a Petrobras para transição energética é essencial para o Brasil
A menos de dois meses da próxima Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP27), o Brasil se apresenta com uma ambição climática muito aquém da necessária para atingir as metas do Acordo de Paris. Essa avaliação foi consenso entre os participantes da sessão temática no Senado (13/09), que discutiu as propostas do Brasil para[...]
Petrolíferas europeias avançam na verticalização do gás natural
O gás natural no Brasil tem se tornado uma fonte energética cada vez mais estratégica para complementar a produção das hidrelétricas, além de se tornar uma alternativa para a geração de energia em indústrias, inclusive via o gás natural liquefeito (GNL). Essas oportunidades ocorrem no momento em que há uma tendência de expansão da oferta[...]
O “Duplo Movimento” e a conquista da soberania
“Durante um século a dinâmica da sociedade moderna foi governada por um “duplo movimento”: o mercado se expandia continuamente, mas esse movimento era enfrentado por um contramovimento que cerceava essa expansão em direções definidas. Embora tal contramovimento fosse vital para a proteção da sociedade, ele era, em última análise incompatível com a auto-regulação do mercado[...]
Vale tudo para dizer que os investimentos em refino da Petrobras são ineficientes
O economista Samuel Pessôa publicou na Folha (20/08) a coluna “Por que é tão caro construir refinarias no Brasil?”, que analisa o quanto o investimento em refino feito pela Petrobras impactou, entre 1954 e 2020, na ampliação da capacidade das refinarias de processar petróleo. Entre 1954 e 2002, segundo a análise, teriam sido investidos[...]
Por que é tão difícil acertar nas contas quando falam dos investimentos no refino da Petrobras?
No dia 17 de agosto de 2022 foi publicado no blog do IBRE/FGV o artigo “A ineficiência do investimento em refino da Petrobras nos anos 2000”, cujo os atores são Adriano Pires, Luana Furtado e Samuel Pessoa. O estudo analisa o quanto o investimento em refino feito pela Petrobras impactou, no período entre 1954 e[...]
O Global Britain deixa em dúvida como a Grã-Bretanha irá conduzir sua “revolução verde” no curto prazo
A Grã-Bretanha alterou radicalmente sua forma de inserção na economia global, após a aprovação do Brexit. A região, que era uma das principais líderes do projeto da União Europeia, seguiu uma nova estratégia de projeção internacional autônoma. Tal projeto foi detalhado no documento “Global Britain in a competitive age”, que aponta as novas diretrizes da[...]
Mudança na política de dividendo coloca em risco futuro da Petrobras
Nos últimos anos, a Petrobras realizou alterações importantes na sua política de remuneração dos acionistas. Por um lado, tais mudanças permitiram um crescente pagamento de dividendos, mas, por outro, estiveram associadas a um forte encolhimento da companhia via redução dos investimentos e venda de ativos. Essa estratégia de expandir a distribuição de dividendos no curto[...]
Fim do contrato de partilha pode gerar prejuízo aos cofres públicos
Propostas de alterações no regime de exploração do pré-sal, cujos impactos são incertos, podem significar perdas bilionárias para os orçamentos da União, dos estados e dos municípios. Os projetos, via de regra, têm como objetivo diminuir o papel do Estado na apropriação da renda petrolífera. Em comum, esse conjunto de propostas, com argumento de[...]
Barril derrete com tensões econômicas e políticas globais, mas o futuro é imprevisível
Os preços do barril do petróleo passam nas últimas semanas por uma acelerada queda em função de uma conjunção de vários de fatores de origens políticas e econômicas. Do lado da demanda, a volta dos lockdowns na China, bem como a recessão e a política americana impõem uma redução no consumo dos derivados de petróleo.[...]
Holofote
Mudança no estatuto de petroleira colombiana no fim do governo Duque visa criar problema para Petro
O novo presidente da Colômbia, Gustavo Petro, enfrenta um grande dilema com o setor de hidrocarbonetos. As exportações do país dependem fortemente desses produtos, – com produção em torno de 700 mil barris por dia, – e sua política a favor de energia de menos carbono defende a redução de sua exploração e o estímulo[...]
A farra dos dividendos na Petrobras: rentabilidade obscena para os acionistas
No primeiro semestre de 2022 (1S22), a Petrobras distribuiu e vai distribuir na forma de dividendos para os seus acionistas US$ 27,2 bilhões (R$ 136 bilhões), valor maior do que a soma de dividendos distribuídos pelas seis maiores petroleiras integradas do ocidente – Equinor, Exxon Mobil, Chevron, Shell PLC, TotalEnergies e BP – que foi[...]
A saga dos conselheiros de Administração da Petrobras no governo Bolsonaro
A Petrobras é a maior empresa de petróleo da América Latina e uma das maiores petrolíferas de Capital Aberto (com ações negociadas em Bolsas de Valores) do Mundo. Em uma companhia deste porte era de se esperar relativa estabilidade nos principais cargos da administração da empresa, garantindo continuidade e visão de médio/longo prazos. Mas não[...]
Superlucro e a farra dos dividendos na Petrobras
A companhia apresentou um lucro líquido de R$ 54,5 bilhões (aumento de 26,8% entre o 2t21 e o 2t22). O lucro líquido foi afetado basicamente pelo efeito do aumento dos preços e ganhos de capital com receitas não recorrentes (R$ 16 bilhões) com a vendas de ativos e compensações (campos de Itapu e Sepia). [...]
Preços altos, baixo investimento e pressão do governo garantem dividendos recordes da Petrobras
A Petrobras divulgou na quinta-feira 28 os resultados operacionais e financeiros do segundo trimestre de 2022 (2T22). O lucro líquido, a geração de caixa operacional e a distribuição de dividendos cresceram de forma extraordinária no período. Mas esse desempenho se deu, principalmente, em razão do repasse ao mercado interno das altas nos preços do petróleo no mercado internacional e[...]