O dilema europeu: entre a descarbonização e a proteção à indústria
A velocidade da evolução do setor de transição energética da China é notável. O país assumiu um firme compromisso de descarbonizar sua economia, investindo cada vez mais na utilização de fontes de energia limpa. Esse movimento agressivo representa um desafio comercial e tecnológico para outros países e blocos econômicos, por exemplo, a União Europeia (UE).[...]
Boletim do Observatório Internacional do Século XXI (Nubea/UFRJ)
Crise climática em tempos de hipertensão sistêmica
A intersecção de transições energéticas e transformações da ordem mundial é uma recorrência lógica e comum na História. No século XVIII, a substituição da lenha pelo carvão possibilitou a Revolução Industrial e alçou a Inglaterra à posição de líder global. Já no início do século XX, a transição do carvão para o petróleo marcou a[...]
A China caminha rapidamente em direção à transição energética
No final de maio, o governo da China anunciou um Plano de Ação para a economia de energia e redução de emissões de carbono no período 2024-2025, com o intuito de cumprir as metas estabelecidas no 14º Plano Quinquenal (2021-2025). Além do objetivo de reforçar o controle sobre o consumo de combustíveis fósseis,[...]
A urgência do combate à pobreza energética: como o G20 e o Brasil podem contribuir para o acesso universal à energia
A criação da Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza na Cúpula do G20, durante a reunião ministerial do grupo no Rio de Janeiro, em julho, dá um novo impulso ao Brasil para se tornar, mais uma vez, protagonista global no combate à fome e à pobreza, pauta colocada mundialmente pelo presidente Lula[...]
Implicações geopolíticas das megafusões no setor de Petróleo e Gás dos EUA
Enquanto cresce a pressão global para reduzir as emissões de CO2 provenientes de fontes fósseis, grandes petroleiras estadunidenses se fundem para assegurar a ampliação da produção de petróleo nos próximos anos. As megafusões no setor de Óleo e Gás (O&G) dos Estados Unidos, que vêm ocorrendo desde meados de 2023, sinalizam claramente que a manutenção[...]
Le Monde Diplomatique Brasil
Futuro do petróleo e gás na transição energética: o caso Petrobras
As petroleiras e a transição energética As maiores petroleiras do mundo vivem um dilema: continuar crescendo os investimentos na produção de petróleo e gás natural ou diversificar suas atividades, ampliando a execução de seus projetos de transição energética, reduzindo suas próprias emissões e se preparando para um cenário de retração de demanda de seus principais[...]
Le Monde Diplomatique Brasil
A ênfase na descarbonização e a lacuna do hidrogênio no Plano Estratégico da Petrobras 2024-2028+
O Plano Estratégico da Petrobras de 2024-2028 aborda tópicos importantes sobre a transição energética em sua última seção, intitulada “Descarbonização, Gás e Energias de Baixo Carbono”. Destacam-se, por exemplo, iniciativas para a redução das emissões de gases tanto no setor de exploração e produção quanto no de refino; ações para ampliar a captura[...]
Hidrogênio, biocombustíveis e redução de emissões nos transportes: ajuste de políticas
Não parece haver mais dúvidas de que o hidrogênio deverá desempenhar um papel maior nos processos de transição energética, tanto para minimizar flutuações da geração elétrica renovável, quanto para mobilidade e como insumo nos processos industriais, especialmente em setores de difícil abatimento de emissões de gases de efeito estufa (GEE). A transição energética[...]
Ponderações essenciais sobre o marco regulatório das eólicas offshore – por Francismar Ferreira
Na semana passada (29/11), foi votado no Congresso Nacional o projeto de Lei (PL) 11.247/2018, que versa sobre a regulamentação da geração de energia offshore no Brasil. Analisando especificamente o que se refere às eólicas offshore, o PL apresenta ao mercado o potencial de geração energética dessa fonte, mas não define parâmetros fixos para[...]
A preocupante ausência do hidrogênio verde no PE 2024-28+ da Petrobras e no PNH2 – por José Sérgio Gabrielli
O novo Plano Estratégico da Petrobras para o período 2024-2028+ é preocupante para o Brasil. Publicado no último dia 23/11, o PE 2024-28+ faz referência ao futuro e à “transição energética justa e responsável”, no entanto, se rende aos objetivos de “foco na disciplina de capital” e ao compromisso de manter o “endividamento da companhia[...]
O petróleo e a transição energética: um falso dilema diplomático – por André Leão
Durante a realização da última Cúpula da Amazônia, ocorrida em agosto em Belém, o Brasil – mesmo diante de pressões dos seus vizinhos, como a Colômbia, e de outros atores políticos importantes, como as ONGs – evitou comprometer-se com a não exploração de combustíveis fósseis na região amazônica. Este objetivo acabou ficando de fora[...]
epbr
Oportunidades e dilemas das políticas para o hidrogênio verde – por José Sérgio Gabrielli
O hidrogênio (H2) de todas as origens, incluindo o hidrogênio verde, está sendo considerado como uma das principais armas para combater o aquecimento global. O H2 é o mais abundante gás da natureza. Entretanto, apesar de seu alto conteúdo energético, sua densidade é muito baixa, dificultando o seu transporte. Ademais, o gás geralmente está associado[...]
A Aliança Global para Biocombustíveis: um novo horizonte para o Brasil
No mês de setembro, durante a conferência do G20, ocorrida em Nova Délhi, na Índia, o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, anunciou a criação da Aliança Global para Biocombustíveis. Trata-se de uma iniciativa liderada pela Índia, pelos Estados Unidos e pelo Brasil, e que conta com a participação de um total de 19 países e[...]
Agência epbr
Hidrogênio verde: moda, petroleiras e interesse nacional
Os planos nacionais de hidrogênio têm sido lançados em velocidade bastante acelerada nos primeiros anos da segunda década do século XXI. As grandes potências, e mesmo países menores, procuram se posicionar nesse novo setor, que pode fortalecer a solução de muitos entraves ao avanço da transição energética. Os desafios associados aos custos de novas fontes[...]
Combustíveis sintéticos e hidrogênio verde: limites e oportunidades na transição energética
Há diversas rotas tecnológicas para a redução do uso de combustíveis fósseis nos transportes. A eletrificação da frota, com a substituição dos motores a combustão interna (ICE) por motores elétricos ou híbridos é uma alternativa. A mudança de modais de transporte, com estímulos para aqueles menos intensivos em carbono é outra. Há, ainda,[...]