A reforma tributária e o setor de óleo e gás
O setor de óleo e gás (O&G) é um vetor central da reforma tributária em discussão. Mudanças nesse segmento causam impactos socioeconômicos significativos, tanto para o país como para os consumidores. Alterações na estrutura tributária podem influenciar substancialmente os preços dos derivados de petróleo para o consumidor, visto que os tributos chegam a[...]
O dilema europeu: entre a descarbonização e a proteção à indústria
A velocidade da evolução do setor de transição energética da China é notável. O país assumiu um firme compromisso de descarbonizar sua economia, investindo cada vez mais na utilização de fontes de energia limpa. Esse movimento agressivo representa um desafio comercial e tecnológico para outros países e blocos econômicos, por exemplo, a União Europeia (UE).[...]
Sem cooperação e adaptação climática, não haverá transição energética justa no Brasil
A transição energética, para ser justa e inclusiva, exige a superação de importantes desafios em escala global e doméstica. Entretanto, o acirramento das tensões no Oriente Médio e na Ucrânia e a persistência de guerra comercial para conter a expansão industrial chinesa turvam o ambiente internacional para acordos e cooperação. No cenário interno, há[...]
A reforma tributária e os efeitos sobre os preços dos derivados
Os tributos são uma parte essencial dos preços dos derivados de petróleo e uma importante fonte de receita pública. Os preços dos derivados são compostos pelos preços pagos ao produtor (ou ao importador, para produtos diretamente importados) que incluem a sua remuneração, as margens de distribuição e revenda, os custos de componentes específicos (como o[...]
Poder360
A nova política de preços da Petrobras ajudando a conter a inflação
A nova política de preços da Petrobras, implementada nos últimos 13 meses, tem contribuído para manter sob controle os índices de preços no país. Os números do IPCA divulgados pelo IBGE sinalizam que a estratégia da estatal para definição dos preços de seus combustíveis tem sido crucial para estabilizar e reduzir os preços dos derivados[...]
CartaCapital
Os diferenciais de preços de derivados no Norte do país
A Região Norte enfrenta um diferencial significativo de preços dos derivados de petróleo no Brasil. Em relação aos preços finais ao consumidor, verifica-se que tanto a gasolina comum quanto o diesel S10 apresentaram valores aproximadamente 5% superiores em comparação com outras regiões ao longo dos últimos 12 meses. Destaca-se que, no caso da[...]
Jornal GGN
A privatização e a nova dinâmica competitiva do mercado de combustíveis na Bahia
Os dois primeiros meses de 2024 foram marcados por eventos que exerceram forte pressão potencial sobre os preços dos derivados do petróleo no Brasil. No plano internacional, o agravamento do conflito no Oriente Médio fez com que o Mar Vermelho, uma importante rota petroleira, se tornasse cenário de confrontos, forçando a utilização de vias de[...]
Le Monde Diplomatique Brasil
Cade fez “populismo antitruste” na venda da Refinaria de Manaus
Em 2022, a exportação de petróleo cru rendeu ao país um saldo de aproximadamente 43,1 bilhões de dólares, ficando atrás apenas da exportação de soja (47,2 bilhões de dólares). De outro lado, no mesmo ano, os derivados do petróleo lideraram a pauta brasileira de importação ao custo de 23 bilhões de dólares[1]. Entre[...]
CartaCapital
Os principais desafios de Magda Chambriard após assumir o comando da Petrobras
O anúncio da troca na presidência da Petrobras, no último dia 14/05, transformou a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024, realizado horas antes, no último ato de Jean Paul Prates à frente da companhia. O nome escolhido para substituí-lo na gestão da estatal foi o de Magda Chambriard, engenheira química com extensa[...]
A Petrobras e o plano Nova Indústria Brasil
A agenda proposta pela Nova Indústria Brasil anima expectativas quanto à reestruturação do Estado sob um viés democrático e emancipatório. Com o propósito de promover o avanço tecnológico e o desenvolvimento de novas atividades produtivas, a nova política industrial foi elaborada de forma coordenada entre o setor público e a iniciativa privada. Entidades da[...]
Poder360
O curioso caso da refinaria que não refina
O Brasil é carente na avaliação de políticas públicas. Na área de política energética, essa constatação não é diferente. No ano de 2022, a REAM (antiga Refinaria Isaac Sabbá – REMAN) saiu do controle da estatal Petrobras e passou a ser controlada pelo setor privado. No caso do setor de derivados de petróleo,[...]
Le Monde Diplomatique Brasil
Futuro do petróleo e gás na transição energética: o caso Petrobras
As petroleiras e a transição energética As maiores petroleiras do mundo vivem um dilema: continuar crescendo os investimentos na produção de petróleo e gás natural ou diversificar suas atividades, ampliando a execução de seus projetos de transição energética, reduzindo suas próprias emissões e se preparando para um cenário de retração de demanda de seus principais[...]
Le Monde Diplomatique Brasil
“Tudo precisa mudar para permanecer como está” – Uma análise do Refino no Plano Estratégico da Petrobras 2024-2028+
Em uma visão geral sobre os valores envolvidos no Plano Estratégico da Petrobras para o próximo quinquênio (PE 2024-2028+), as macroáreas de Refino, Transporte e Comercialização apresentaram um incremento substantivo no investimento, passando de US$ 9,4 bilhões no PE 2023-27 para US$ 16,7 bilhões no atual. Esse aumento pode ser motivo de comemoração por[...]
Le Monde Diplomatique Brasil
As transformações graduais na gestão estratégica da Petrobras e o PE 2024-2028+
A Petrobras aprovou, em 23 de novembro de 2023, o seu novo Plano Estratégico para o período 2024-2028+. Envolto de grandes expectativas, o primeiro plano estratégico da gestão Jean Paul Prates expressa, em grande medida, as atuais contradições e disputas em torno do papel da Petrobras no desenvolvimento industrial brasileiro. O principal objetivo[...]
Hidrogênio, biocombustíveis e redução de emissões nos transportes: ajuste de políticas
Não parece haver mais dúvidas de que o hidrogênio deverá desempenhar um papel maior nos processos de transição energética, tanto para minimizar flutuações da geração elétrica renovável, quanto para mobilidade e como insumo nos processos industriais, especialmente em setores de difícil abatimento de emissões de gases de efeito estufa (GEE). A transição energética[...]