CartaCapital
Acordo para venda das refinarias foi lesivo aos brasileiros e deveria ser revisto integralmente
A divulgação na primeira semana de 2024 da auditoria da Controladoria Geral da União (CGU) que apontou fragilidades no processo de venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, é mais um capítulo do desastroso acordo firmado em 2019 entre o Cade e a Petrobras, no qual a empresa se comprometeu a vender oito refinarias,[...]
Brasil Energia
O instável equilíbrio
O Ministério de Minas e Energia (MME) vem pressionando a Petrobras a baixar os preços de alguns derivados, mais notadamente os derivados médios. Nas contas do MME, há um espaço para a redução no preço médio do óleo diesel e do querosene de aviação (QAV). A Petrobras contesta, defendendo que a recomposição dos preços é[...]
A mudança na política de preços dos derivados e seus efeitos sobre a gasolina e o diesel
Em maio de 2023, a Petrobras anunciou a sua nova estratégia comercial para os preços da gasolina e do diesel, buscando construir uma alternativa à rigidez da política dos preços de paridade de importação (PPI), vigente desde 2016, e que produziu forte pressão inflacionária nos preços domésticos ao longo de 2022. A nova[...]
Uma visão republicana do abastecimento
O abastecimento de derivados de petróleo no Brasil sempre foi objeto de intensos debates e, nesse ano de 2023, não foi diferente. Com a alternância de poder, típica de uma democracia, houve uma reorientação no que concerne à forma de se olhar essa questão complexa. Essa reorientação poderia ser sintetizada na expressão do presidente Lula:[...]
Marcas e desafios da exploração e produção de petróleo no Brasil em 2023
A produção recorde de petróleo e a busca por novas fronteiras petrolíferas, especialmente na Margem Equatorial, tiveram um papel fundamental no segmento de exploração e produção de petróleo em 2023. Esses aspectos são de extrema importância tanto para o país quanto para a Petrobras. Afinal, trata-se de assegurar o fornecimento de energia para o presente[...]
Resultados dos leilões deixam dúvidas sobre o formato da Oferta Permanente
No último dia 13 de dezembro, a ANP realizou os leilões do 4º ciclo de oferta permanente (4º OPC) e do 2º ciclo de partilha (2º OPP). Nessa rodada de leilões os destaques foram o interesse pela Bacia de Pelotas, a ausência da Petrobras no leilão sob regime de partilha no pré-sal, o[...]
O Brasil na OPEP+ e a conjuntura global da energia
O ano de 2023 apresentou desafios e novas perspectivas para o futuro da governança global de energia. A continuidade da guerra da Ucrânia e o surgimento do conflito entre o Hamas e Israel geraram temores nos Estados e nos agentes econômicos globais em relação aos impactos que poderiam ter no mercado internacional de petróleo e[...]
O quadro internacional e os preços dos combustíveis no Brasil
Entre os diversos elementos que atuam na formação dos preços internos dos derivados de petróleo, um dos mais importantes é o quadro internacional. Esse fator é economicamente sensível, já que o petróleo, como a base da matriz energética mundial, é um produto estratégico com preços fortemente regulados por grupos de países compradores e vendedores, grandes[...]
Produção de derivados: qual grau de dependência externa queremos? – por Luiz Fernando Ferreira
A utilização dos recursos naturais de maneira racional é uma necessidade que se impõe no século XXI e requer a otimização de processos produtivos. Nesse sentido, um melhor aproveitamento do petróleo deveria se traduzir na maior produção de derivados possíveis. Com a transferência de algumas refinarias para o setor privado, observa-se que o abastecimento[...]
Ponderações essenciais sobre o marco regulatório das eólicas offshore – por Francismar Ferreira
Na semana passada (29/11), foi votado no Congresso Nacional o projeto de Lei (PL) 11.247/2018, que versa sobre a regulamentação da geração de energia offshore no Brasil. Analisando especificamente o que se refere às eólicas offshore, o PL apresenta ao mercado o potencial de geração energética dessa fonte, mas não define parâmetros fixos para[...]
A preocupante ausência do hidrogênio verde no PE 2024-28+ da Petrobras e no PNH2 – por José Sérgio Gabrielli
O novo Plano Estratégico da Petrobras para o período 2024-2028+ é preocupante para o Brasil. Publicado no último dia 23/11, o PE 2024-28+ faz referência ao futuro e à “transição energética justa e responsável”, no entanto, se rende aos objetivos de “foco na disciplina de capital” e ao compromisso de manter o “endividamento da companhia[...]
Petrobras, plano de negócios e estratégia: é preciso avançar – por Mahatma Ramos, Ticiana Alvares e José Sérgio Gabrielli
O novo Plano Estratégico (PE) da Petrobras para o período 2024-2028+, aprovado e divulgado em 23/11, segue limitado por preocupações como endividamento, “disciplina de capital” e rentabilidade no curto prazo, a exemplo do que ocorreu no plano anterior (PE 2023-27). Os investimentos totais previstos orientam-se para manutenção dos níveis de produção de óleo e[...]
O petróleo e a transição energética: um falso dilema diplomático – por André Leão
Durante a realização da última Cúpula da Amazônia, ocorrida em agosto em Belém, o Brasil – mesmo diante de pressões dos seus vizinhos, como a Colômbia, e de outros atores políticos importantes, como as ONGs – evitou comprometer-se com a não exploração de combustíveis fósseis na região amazônica. Este objetivo acabou ficando de fora[...]
Desempenho da Petrobras assegura lucratividade, maiores investimentos e pagamento de dividendos no 3° trimestre de 2023 – por Mahatma Ramos
Em meio ao debate sobre o seu futuro Plano Estratégico, a Petrobras divulgou na última quinta-feira (9/11) os resultados operacionais e financeiros do terceiro trimestre de 2023 (3T23). O lucro líquido da companhia foi de R$ 26,6 bilhões e o pagamento de dividendos alcançou R$ 17,5 bilhões neste trimestre. Alinhada à nova estratégia comercial[...]
Estatuto e governança da Petrobras devem estar alinhados ao interesse público – por André Tokarski
O Conselho de Administração da Petrobras convocou uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) a ser realizada no próximo dia 30 de novembro com o objetivo de deliberar sobre a proposta de reforma do Estatuto Social da companhia. Dois pontos se destacam na proposta: a revisão de restrições para nomeação de dirigentes, inicialmente previstas na Lei[...]