Brasil de Fato
Colômbia: apesar da sua estatal, mercado domina o petróleo e a energia
A Colômbia trocou seu ministro de minas e energia no final de junho em meio a uma crescente preocupação com o futuro do setor, que é responsável por uma grande parte das receitas fiscais e pelas exportações do país. O setor de hidrocarbonetos da Colômbia é um dos mais abertos ao capital internacional, quando comparado[...]
A Austrália comprova a estratégia agressiva das majors no setor de gás natural
No último artigo publicado no Broadcast Energia, fiz uma reflexão sobre a atuação das grandes majors europeias para reduzir a dependência daquele continente do gás natural russo. Como observei, entre as estratégias utilizadas por essas empresas estão os investimentos “casados” na produção de gás natural e em terminais de liquefação do gás. Com isso, as[...]
Transição energética no pós-pandemia
O coronavírus criou uma crise global sem precedentes: o setor de energia tem sido afetado intensamente com o desaquecimento das atividades econômicas e com a redução dos fluxos de comércio, transporte e pessoas. Segundo a Agência Internacional de Energia (IEA), os países em isolamento social integral têm sofrido um declínio de 25% na demanda de[...]
Broadcast Energia
BP e Total são peças fundamentais na reorganização da indústria de gás européia
A indústria de gás européia se rearranja buscando evitar a vulnerabilidade do gás russo no abastecimento do continente. A indústria de gás européia O gás natural é um insumo energético fundamental para o continente europeu. Para atender sua alta demanda por gás natural, os países europeus dependem fundamentalmente da produção russa e dos gasodutos que[...]
O planejamento estratégico da Petrobras na pandemia se mostra defasado
O contexto da pandemia de Covid-19 não somente provocou a revisão de planejamentos empresariais e nacionais, como também expôs, em alguns casos, fragilidades e erros de caminhos antes percorridos e previstos por empresas e Estados. A Petrobras não ficou fora dessas revisões. Com a redução da demanda global por petróleo e a queda nos preços[...]
Congresso em Foco
Retirada do Estado é solução única do governo para exploração de petróleo
Nos últimos anos, o setor petrolífero tem passado por importantes mudanças regulatórias no país. A pretexto de uma maior liberalização da economia brasileira e atração de investimentos estrangeiros, essas mudanças têm sido responsáveis por favorecer e incentivar a entrada de empresas privadas e internacionais em todos os níveis da cadeia produtiva de óleo e gás. Essa diretriz[...]
Queda no preço dos combustíveis e nas vendas faz lucro da BR Distribuidora desabar 50%
O lucro da BR Distribuidora desabou 50% no balanço do primeiro trimestre deste ano, divulgado na última quarta-feira (10/06). Os efeitos da pandemia do novo coronavírus foram responsáveis por uma queda de 6% no volume de vendas, mas o que impactou mais agressivamente o lucro da empresa foi a desvalorização de estoques. A distribuidora, que[...]
O aumento da tensão mundial e o desafio ao poder naval dos EUA
Dois terços da superfície “terrestre” estão cobertos pela água dos mares; a maior parte dessas águas internacionais são “livres” e não obedecem a nenhum tipo de soberania que não seja a do “poder naval” das grandes potências marítimas de cada época e de cada região do mundo. Dois mil anos antes da “Era Comum”, foi[...]
Brasil de Fato
Argentina: democracia e dificuldades energéticas
Na última década do século passado, várias crises se sucederam e os latino americanos passaram a denominá-las como “efeito Tequila”, referente à crise originada no México, “efeito Orloff”, da crise do rublo e “efeito tango e samba”, das crises argentinas e brasileiras. O “efeito tango” antecedia o “efeito samba”. Será que isto ocorre também nesta[...]
Brasil Energia
Plano de resiliência da Eni aquém do esperado
A pior crise do século no setor petróleo poderá ser ainda mais difícil para algumas petroleiras em particular. É o caso da italiana Eni. No final do mês passado, a empresa divulgou os resultados do primeiro trimestre, registrando prejuízo líquido de 59 milhões de euros (US$ 63,5 milhões) – uma queda de 94% em comparação[...]
Não há soluções padronizadas para o desenvolvimento do shale gas
Nos últimos anos, o shale gas revolucionou a indústria de energia em diferentes locais do mundo. Por conta dessa indústria, os Estados Unidos, em 2018, alcançou a autossuficiência do consumo de gás natural no país, reduzindo a necessidade americana de importar fontes energéticas. Um outro grande player global, a China, também tem realizado um conjunto[...]
Os testes dos valores recuperáveis dos ativos (impairments) da Petrobras: dimensões técnicas, econômicas e políticas
O balanço do 1º trimestre de 2020 da Petrobras registrou o maior prejuízo da história da companhia (- R$ 48,5 bilhões), mesmo como resultados operacionais positivos, tais como: aumento de 17% na produção de petróleo e crescimento das receitas de vendas (6,5%) superior à expansão dos custos dos produtos vendidas (4,7%). Qual foi o motivo[...]
BP desacelera nos EUA e consolida atuação em renováveis
A gigantesca crise de demanda e de preços pegou de surpresa todos os atores envolvidos no setor, afetando sobremaneira as margens de rentabilidade das empresas de petróleo. Algumas delas, concentradas nos segmentos de exploração e produção, terão dificuldades extremas para sobreviver, tendo em vista a baixa flexibilidade de redirecionar suas atividades para segmentos que apresentam[...]
O tamanho da crise do petróleo está atrelado às políticas de armazenagem e estocagem
A redução da demanda global por petróleo e a queda nos preços do barril, provocadas pelas crises sanitária e energética, acenderam o sinal de alerta para que Estados e empresas reorganizassem suas políticas de estocagem e a gestão de suas reservas estratégicas e comerciais de hidrocarbonetos e derivados. Enquanto países consumidores como China e Índia[...]
Petrobras tem o pior resultado trimestral da história. Entenda o que motivou o prejuízo de R$ 48,5 bi
A Petrobras divulgou na quinta-feira 14 os resultados operacionais e financeiros do primeiro trimestre de 2020. O prejuízo líquido foi de R$ 48,5 bilhões. O resultado é o oposto do obtido no mesmo período do ano passado, quando a empresa registrou lucro líquido de R$ 4,0 bilhões. É o pior resultado da história da petroleira.[...]