A visão prosaica do presidente da Petrobras sobre a “flutuação pandêmica” do preço do petróleo
“Se Brasil quer ser economia de mercado, tem que ter preços de mercado”. Roberto Castelo Branco, ww1.folha.uol.com.br, em 25/02/2021. No dia 10 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde diagnosticou a existência de uma pandemia de escala global que estava dando seus primeiros passos fora da China, onde havia sido identificada nos[...]
O inesperado aumento do preço do petróleo indica a elevada incerteza para 2021
No começo de 2021, o preço do barril do petróleo deu um salto de quase 35%, chegando a US$ 73,38 nos primeiros dias de março, nos mercados asiáticos. Como a atual política de preços da Petrobras tem como componente central do reajuste o valor dos combustíveis as cotações internacionais, o consumidor brasileiro passou a conviver,[...]
O futuro imediato do mundo, a partir de Biden
When the U.S. pulls back, one of the two things is likely to happen: either another country tries to take our place, but not in a way that advances our interests and values or, maybe just as bad, no one steps up, and then we get chaos and all the dangers it creates. Either way,[...]
Há um preço internacional do petróleo? Financeirização e combustíveis
A ciranda financeira de aplicações apostando contra as variações de preços ainda não definidos, atraindo recursos de outros mercados com aplicações mais tradicionais, foi possibilitada por mudanças regulatórias importantes. Estas reduziram os controles das aplicações, tanto dos fundos de pensão e outros investidores institucionais, que geralmente se mantinham distantes dos mercados de commodities, considerado muito[...]
Impactos da Covid-19 nos EUA e China devem afetar futuro do gás
A grande novidade das últimas duas décadas foi a mudança do “eixo” de consumo do petróleo e do gás natural no mundo. Até o início do século XXI, os Estados Unidos e a Europa eram os grandes consumidores de gás natural. No entanto, nos últimos cinco anos, a China tem se notabilizado por ampliar de[...]
‘Transição energética’: a necessidade, a utopia e a vontade política
O debate do século XXI sobre a “transição energética” de baixo carbono parte de três hipóteses formuladas no século passado: i) sobre a possibilidade do esgotamento das reservas mundiais de petróleo no prazo de algumas décadas; ii) sobre a grande responsabilidade dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) pelas mudanças climáticas e pelo deterioro[...]
Bolívia: eleições sobre o futuro, com gás e lítio
O golpe na Bolívia, que impediu que Evo Morales assumisse o seu novo mandato em 2019, teve algumas características particulares: a ameaça de assassinato do presidente e da cúpula do governo foi uma arma para forçar a renuncia dos ameaçados, representantes de órgãos multilaterais deram suporte as acusações de manipulação do processo eleitoral e o[...]
Baixa de preço reconfigura o papel dos EUA na geopolítica do gás natural
O uso da tecnologia de fraturamento hidráulico (fraking) alterou radicalmente a posição dos Estados Unidos no mercado global de gás natural nos últimos anos. Do ponto de vista interno, o shale gas, extraído por este método, garantiu uma maior soberania no fornecimento de insumos energéticos e possibilitou que os Estados Unidos se tornassem, depois de[...]
Brasil de Fato
Equador: reservas caem e governo quer atrair multinacionais
O Equador era um dos membros mais antigos da Organização do Países Exportadores de Petróleo (OPEP), mas com participação intermitente. Era um dos seus menores membros, entrando em 1973, saindo em 1992, retornando em 2007 com Rafael Correa e, como outros países latino americanos, tem uma história de aumentos e diminuições do papel do setor[...]
Brasil de Fato
Colômbia: apesar da sua estatal, mercado domina o petróleo e a energia
A Colômbia trocou seu ministro de minas e energia no final de junho em meio a uma crescente preocupação com o futuro do setor, que é responsável por uma grande parte das receitas fiscais e pelas exportações do país. O setor de hidrocarbonetos da Colômbia é um dos mais abertos ao capital internacional, quando comparado[...]
O aumento da tensão mundial e o desafio ao poder naval dos EUA
Dois terços da superfície “terrestre” estão cobertos pela água dos mares; a maior parte dessas águas internacionais são “livres” e não obedecem a nenhum tipo de soberania que não seja a do “poder naval” das grandes potências marítimas de cada época e de cada região do mundo. Dois mil anos antes da “Era Comum”, foi[...]
Brasil de Fato
Argentina: democracia e dificuldades energéticas
Na última década do século passado, várias crises se sucederam e os latino americanos passaram a denominá-las como “efeito Tequila”, referente à crise originada no México, “efeito Orloff”, da crise do rublo e “efeito tango e samba”, das crises argentinas e brasileiras. O “efeito tango” antecedia o “efeito samba”. Será que isto ocorre também nesta[...]
Uma escalada militar, em meio à “crise pandêmica”
“Eu gostaria de enfatizar que qualquer ataque de um submarino americano de mísseis balísticos, independentemente de suas características, será percebido como um ataque com armas nucleares. E, de acordo com nossa doutrina militar, uma ação desse tipo seria considerada motivo para uso retaliatório de armas nucleares pela Rússia”. Maria Zakharova, porta-voz do Ministério dos[...]
Brasil de Fato
Guiana: dádiva ou maldição do petróleo?
A Guiana é um pais muito pobre, com pouco mais de 780 mil habitantes – para comparar, a cidade de Duque de Caxias, RJ, tem 818 mil habitantes – com um PIB um pouco superior a 3,8 bilhões de dólares (o Brasil tem um PIB de 1,9 trilhões de dólares, mais de 500 vezes maior).[...]
EUA querem aniquilar governo da Venezuela: guerra e petróleo
Os EUA intensificaram suas ações militares contra a Venezuela, no fim do mês de março, em plena crise do coronavírus e queda brutal da demanda mundial e dos preços. As ações militares de mobilização da Quarta Frota no Caribe foram realizadas depois de várias iniciativas legais de tentar caracterizar o governo de Maduro como um[...]