Carta Capital
As ambições da China
A Ásia não conheceu nos séculos XVI e XVII um fenômeno análogo ao da Paz de Westfália assinada pelos europeus em 1648, e a maioria dos seus estados nacionais – com a grande exceção do Japão – só nasceu ou se consolidou depois do fim do colonialismo europeu, em pleno século XX. Mas as raízes[...]
Tanto lá, como cá, século XIX ou XXI, o petróleo muda a economia, a política e as guerras
Cem anos atrás, em abril de 1918, tropas britânicas, alemãs, turcas guerreavam com soldados soviéticos, envolvendo armênios, azerbaijanos e outros povos, para garantir acesso ao petróleo da península de Absheron, especialmente nos arredores da cidade de Baku, no Mar Cáspio. O mundo vivia a I Guerra Mundial, os soviéticos derrubaram o governo czarista em[...]
Carta Capital
Opção estratégica da Petrobras em 2017: empresa menor e desintegrada
No último mês, a Petrobras divulgou seus resultados financeiros e sociais de 2017. As informações apresentadas evidenciam o foco na gestão financeira de curto prazo em detrimento do seu papel social que foi bastante significativo em anos anteriores. Esses aspectos, associados às amplas mudanças regulatórias do setor petróleo no Brasil e à recém divulgada política[...]
A nova estratégia americana
No dia 18 de dezembro de 2017, a Casa Branca divulgou o texto da nova “estratégia de segurança nacional” dos Estados Unidos, antes que o presidente Donald Trump completasse o primeiro ano do seu mandato. Todos os governos americanos fazem o mesmo, mas engana-se quem pensar que se trata apenas de uma obrigação burocrática,[...]
Próximos anos: grandes mudanças no mundo do petróleo e gás. E o Brasil?
Muitas coisas já estão acontecendo, mas as previsões para meados da próxima década indicam grandes mudanças no mundo do petróleo. Com todas as incertezas que estão associadas as previsões do futuro, algumas tendências se intensificarão: a crescente importância dos EUA, como produtor, – com a China e Índia desempenhando papel fundamental na demanda, -a grande[...]
Rede Brasil Atual
O golpe e o pré-sal: origem, desenvolvimento e consolidação da crise
A crise econômica e política que se abate sobre o Brasil tem criado inúmeras controvérsias sobre qual teria sido a origem do terremoto que estremeceu a vida institucional do país. Do ponto de vista econômico, há quem encontre os primeiros sinais da crise em 2011, com a perda de dinamismo do ciclo interno de[...]
Jornal GGN
Financeirização e desintegração vertical da Petrobras: quem ganha com isso?
A Petrobras, desde a sua criação no governo de Getúlio até a descoberta do pré-sal durante o governo Lula, sempre esteve no centro da política desenvolvimento do setor de petróleo e gás brasileiro, bem como do próprio projeto de desenvolvimento nacional. A centralidade da Petrobras foi e é fruto de sua capacidade de coordenar e[...]
Statoil, Petrobras e o papel do Estado na economia
Por William Nozaki e Rodrigo Leão. Enquanto o Brasil desmonta suas estatais, a Noruega usa o País como plataforma para internacionalizar as suas companhias. No fim de 2017, a petrolífera estatal norueguesa Statoil adquiriu participação de 25% no campo de Roncador, localizado na Bacia de Campos (RJ), em uma a transação que envolveu no total[...]
O lobby petrolífero britânico: nova cena de uma velha história
Por Rodrigo Leão e William Nozaki. O telegrama da chancelaria do Reino Unido mostra que o Brasil abre mão de soberania para favorecer as empresas inglesas, especialmente a Shell e a BP. A revelação do lobby realizado pelo governo britânico para facilitar a entrada das petrolíferas daquele país no pré-sal brasileiro ganhou as paginas dos[...]
Leilão do pré-sal: a vez das petroleiras americanas
Por Cloviomar Pereira. O Brasil abrirá mão de enormes recursos e de parte importante da renda petrolífera, que poderiam ser destinados para o desenvolvimento do país. Interessadas, empresas americanas como a Chevron e a ExxonMobil chegaram a sugerir mudanças no edital de licitação dos campos e no modelo de contrato. As duas rodadas de licitações[...]
Carta Maior
O papel do petróleo e do gás no passado e futuro estratégico da Rússia
“A emergência da Rússia como uma superpotência energética terá impactos de longo prazo sobre os Estados Unidos e sobre a diplomacia mundial, se não fosse por nenhuma outra razão, pelo simples fato de que nossos aliados europeus vão começar a pensar duas vezes antes de dizer “não” à Rússia”. M. Goldman, “Petrostate: Putin, Power, and[...]
Revista Fórum
ExxonMobil avança sobre o petróleo brasileiro movida por interesses geoestratégicos
A ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) e o MME (Ministério de Minas e Energia) comemoraram a arrecadação histórica de R$ 3,842 bilhões da 14ª Rodada de licitação de petróleo e gás natural em bacias sedimentares marítimas (pós-sal) e terrestres. Valor este bem acima do montante mínimo de R$ 1,694 bilhão estipulado[...]
Carta Capital
A Total, a Petrobras e a abertura de mercados
Nos últimos meses, propagandas da empresa francesa Total têm estampado as paredes dos mais diversos aeroportos brasileiros, bem como tem sido comum encontrar diversas notícias relacionadas à entrada da empresa no Brasil. Esses movimentos não refletem somente uma “ação pontual” da Total, mas uma estratégia de longo prazo de forte diversificação e internacionalização das empresas[...]
Carta Capital
A irracionalidade dos desinvestimentos da Petrobras
Na quinta-feira (11), a Petrobras divulgou os resultados financeiros e operacionais do segundo trimestre de 2017. Embora os principais analistas tenham destacado a redução do lucro líquido motivada pelos itens extraordinários, principalmente os gastos tributários oriundos do Programa de Regularização Tributária, poucos têm observado a evolução dos resultados operacionais. Esse aspecto da análise é[...]
Petrobras deveria reivindicar seu protagonismo na recuperação da economia
Em recente coluna na Folha de São Paulo, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, afirmou que: “(…) Deveríamos estar empenhados em atrair novos investidores e em criar o ambiente necessário para que o capital disponível no mundo venha para o Brasil”. Segundo o seu raciocínio, existiria um ranço ideológico contrário ao capital estrangeiro e favorável[...]