Resultado negativo da Petrobras no 2T24 é explicado por impacto financeiro de itens não recorrentes, adesão ao acordo tributário com União e variações cambiais

Imagem na cor azul escuro, com o logotipo do Ineep ao centro.

Resultado negativo de R$ 2,6 bilhões da Petrobras no 2T24 é explicado por impacto financeiro de itens não recorrentes, adesão ao acordo tributário com União e variações cambiais.

 

O comentário foi feito pelo diretor técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep), Mahatma Ramos dos Santos, ao analisar os resultados do balanço operacional e financeiro da Petrobras apresentado ontem (8/8) pela empresa.

 

“Geração de caixa segue resiliente, mesmo com queda no volume de receitas e vendas no mercado interno, a qual foi compensada pelo aumento nas exportações, em especial, de petróleo nesse trimestre.”, acrescentou ainda.

 

Segundo Santos, mesmo com resultado negativo, mais uma vez, a companhia garantiu robusta remuneração aos seus acionistas, um total de R$ 13,6 bilhões no 2T24. No primeiro semestre do ano, recorrendo, pela segunda vez, às suas reservas estatutárias de remuneração de capital, a Petrobras já distribuiu R$ 27 bilhões em dividendos aos seus acionistas, valor 31,0% superior ao lucro líquido registrado no período (R$ 20,6 bilhões).

 

Outro destaque do 2T24 foi o anúncio da redução entre 21,6% e 27,0% do volume de investimentos para o ano de 2024, que, para Santos: “reflete, sobretudo, uma redução no patamar de investimentos no segmento de exploração e produção, associado às incertezas quanto ao avanço ou não sobre novas fronteiras exploratórias ainda em 2024.”