Petrobras inicia fase não-vinculante de ativos de E&P em Alagoas
A Petrobras, em continuidade ao comunicado divulgado em 17/06/20, informa o início da fase não-vinculante referente à venda da totalidade de sua participação em um conjunto de sete concessões terrestres e de águas rasas (Polo Alagoas) localizadas no estado de Alagoas.
Os potenciais compradores habilitados para essa fase receberão um memorando descritivo contendo informações mais detalhadas sobre os ativos em questão, além de instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não-vinculantes.
As principais etapas subsequentes do projeto serão informadas oportunamente ao mercado.
A presente divulgação está de acordo com as diretrizes para desinvestimentos da Petrobras e com as disposições do procedimento especial de cessão de direitos de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, previsto no Decreto 9.355/2018.
Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e melhoria de alocação do capital da companhia, passando a concentrar cada vez mais os seus recursos em águas profundas e ultra-profundas, onde a Petrobras tem demonstrado grande diferencial competitivo ao longo dos anos.
Sobre o Polo Alagoas
O Polo Alagoas compreende sete concessões de produção (Anambé, Arapaçu, Cidade de São Miguel dos Campos, Furado, Paru, Pilar e São Miguel dos Campos), todas localizadas no estado de Alagoas. O campo de Paru está localizado em águas rasas, com lâmina d’água de 24 metros. Os demais campos são terrestres.
Em 2019, a produção média do polo foi de 2,35 mil bpd de óleo e condensado e de 856 mil m³/d de gás gerando 1.010 bpd de LGN (líquidos de gás natural).
Além dos campos e suas instalações de produção, está incluída na transação a Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN) de Alagoas, cuja capacidade de processamento é de 2 milhões de metros cúbicos por dia, e que é responsável pelo processamento de 100% do gás do polo e pela geração de LGN.
Texto originalmente publicado em Agência Petrobras.
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