Os 44 anos da Bacia de Campos e o Ineep na TV Record
Em reportagem veiculada hoje (13/08) sobre o aniversário de 44 anos da Bacia de Campos, o jornal Balanço Geral Interior, da TV Record, teve como referência informações do Webinário realizado, em abril deste ano, pelo Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) sobre as atividades da Petrobras e de empresas privadas na área.
Ao longo do Webinário “Bacia de Campos: a queda da produção e o futuro” Rodrigo Leão e João Montenegro, coordenador técnico e pesquisador do Ineep, respectivamente, falaram também do papel da Petrobras na indústria do petróleo offshore no Brasil, seus avanços tecnológicos, suas associações com o capital privado como indutora do desenvolvimento, e dos resultados positivos na Bacia de Campos, que viabilizaram mais tarde as descobertas no pré-sal da Bacia de Santos.
“Precisamos entender a natureza deste processo de redução da produção da Bacia de Campos. A Petrobras vinha apostando, desenvolvendo programas para tentar aumentar o fator de recuperação das reservas da bacia, criou programas neste sentido, mas a partir de 2014 adotou uma estratégia de reduzir investimentos na área”, destacou Leão, ao referir-se à queda de produção registrada na produção dos últimos anos.
Segundo comentou Montenegro durante o Webinário, vários fatores contribuíram para a redução da produção de petróleo e gás na Bacia de Campos, além do fato de a Petrobras ter dirigido seu foco para o pré-sal da Bacia de Santos. De um lado, o declínio natural da produção dos reservatórios. De outro, o tempo necessário para que as empresas (em geral de pequeno porte) que adquiriram campos maduros realizem seus investimentos e vejam os resultados.
No entanto, na opinião de Montenegro, “a Bacia de Campos é um ativo bastante importante e não vai morrer”. Segundo revelou à época, a Petrobras tem investimentos significativos na área – US$ 13 bilhões para o período de 2021 até 2025 – e as empresas privadas estão adquirindo ativos e apostando na bacia. Como exemplo, citou o movimento de grandes empresas privadas, como a British Petroleum, Shell, Exxon, Total e Repsol que investem em ativos exploratórios, quer poderão resultar em novos campos produtores na próxima década.
Comunicação Ineep
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