Ineep ao Estadão: Papel da China não ajudará tão cedo na recuperação dos preços internacionais

O Estado de S.Paulo
Imagem na cor azul escuro, com o logotipo do Ineep ao centro.

O preço do barril de petróleo tipo WTI negociado nos mercados futuros dos EUA atingiu cotação negativa na segunda-feira (20) e o assunto foi destaque nos grandes jornais do mundo. No Brasil, o Estado de S.Paulo ouviu o economista e pesquisador do Ineep, Rodrigo Leão para a matéria de capa: “Preços do petróleo derretem nos EUA e barril é negociado abaixo de zero”.

 

Leão explicou o papel da China nessa queda. O país asiático tem um papel fundamental na determinação dos preços internacionais por seu papel de grande comprador. Desde o início da pandemia do novo coronavírus, a China já havia freado suas importações, o que provocou a primeira queda nos preços, depois agravada com a falta de consenso entre os membros da Opep+ para um corte substancial na produção internacional. Agora, com os estoques mundiais repletos de óleo barato, Leão diz que não se deve esperar tão cedo por uma salvação vinda da China.

 

A visão do economista e coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos do Petróleo e Gás Natural (Ineep), Rodrigo Leão, é de que a China também contribui com a queda abrupta na cotação do petróleo e que não deve ajudar na recuperação tão cedo. O especialista argumenta que o país asiático aumentou a importação no mês passado para ampliar seus estoques e a expectativa é que não volte às compras no mês que vem.

Matéria publicada originalmente no jornal O Estado de S.Paulo do dia 21 de abril de 2020.

 

Comunicação Ineep

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