Ineep comenta cem dias de Silva e Luna para Valor Econômico

Rodrigo Leão
Petrobras volta a contratar FPSOs próprios, mas fatia diminuta será investida no Brasil

O coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo (Ineep) Rodrigo Leão é da opinião que o presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna, que completa cem dias à frente da empresa, tenta conciliar a relação conflituosa entre os interesses da União e dos acionistas minoritários no que se refere à política de preços dos combustíveis.

 

 

Petrobras volta a contratar FPSOs próprios, Silva e Luna

Edifício sede da Petrobras na Avenida Chile, centro do Rio. Foto: Agência Brasil.

O comentário de Leão foi feito em entrevista ao repórter André Ramalho, do Valor Econômico, para reportagem divulgada hoje (27/07) sobre as atividades de Luna na presidência da estatal, de abril para cá. Com o título “Silva e Luna mantém venda de ativo, mas persiste risco político”, a matéria informa que “o presidente da petroleira manteve o programa de desinvestimentos e não causou rupturas na política de preços dos combustíveis”.

 

 

 

“Minha sensação é de que a gestão está de olho para onde o cenário vai se encaminhar. Vai depender muito do preço do petróleo neste segundo semestre, está ainda muito incerto. Num cenário de disparada do barril, aí há risco de ruptura. Estamos falando de um tema de sensibilidade [política] alta. Não é uma especificidade dessa gestão. Para qualquer presidente da Petrobras, em qualquer governo, esta é uma variável que se coloca.”

 

De acordo com o Valor, “nos primeiros meses sob novo comando, a companhia concluiu cinco negócios que estavam em andamento, no valor de US$ 2,6 bilhões; assinou quatro novos contratos, no valor de US$ 425 milhões; e lançou no mercado três novos processos de desinvestimentos”. Sobre a política de preços acrescenta que, “houve uma mudança na estratégia, na tentativa de se reduzir a volatilidade por meio de um espaçamento maior dos reajustes”.

 

Comunicação Ineep

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