Gestão de Silva e Luna em análise do Ineep para o UOL
Em matéria publicada no último sábado (24/07) pelo portal de notícias UOL, o coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis William Nozaki faz uma análise da política de preços adotada pela Petrobras para os combustíveis durante a gestão de Joaquim Silva e Luna que completou três meses em meados de julho.
No período, os reajustes foram menos frequentes do que durante a administração de Roberto Castello Branco, mas os preços do diesel, da gasolina e do gás de cozinha tiveram altas na ponta do consumo de 9,3%, de 7,2% e de 8,2%, respectivamente. Segundo informou Nozaki à jornalista Giulia Fontes do UOL, os aumentos para o consumidor ocorrem mesmo sem os reajustes da Petrobras por causa dos outros elos da cadeia, que atuam de forma independente.
Após 19 de abril, quando Silva e Luna tomou posse na presidência da Petrobras, foram quatro os reajustes feitos pela empresa. No final de abril, houve redução do preço da gasolina e do diesel em 2%. Em junho, o preço da gasolina caiu mais 2%. No mês de julho, a empresa aumentou o valor da gasolina em 6,3%, o do diesel em 3,7% e o de gás de cozinha em 5,9%. Houve também o reajuste do gás natural em 7%.
Na opinião de Nozaki, apesar de ter mantido a Política de Preços de Importação (PPI) para os reajustes dos combustíveis, Silva e Luna encontrou um meio-termo, adotando um modelo “funcional”, pois se equilibra entre as pressões do mercado e questões dos eleitores do presidente Jair Bolsonaro. Na gestão Castello Branco, os reajustes eram mais frequentes, tendo ocorrido, inicialmente, a cada 18 dias, e passando a 12 dias.
Comunicação Ineep
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