Empresa passa a divulgar boletins mensais dos contratos do pré-sal
A empresa Pré-Sal Petróleo (PPSA) divulgou hoje (10) o primeiro Boletim Mensal dos Contratos de Partilha de Produção, que revela que, em abril, a produção total de petróleo em regime de partilha na área do pré-sal, incluindo consórcios e União, atingiu 56 mil barris diários (bpd).
O boletim terá periodicidade mensal. Criada em novembro de 2013, a PPSA é vinculada ao Ministério de Minas e Energia e atua na gestão dos contratos de partilha de produção, gestão da comercialização de petróleo e gás natural e na representação da União nos acordos de unitização [individualização].
A produção de 56 mil bpd/dia se refere a três dos 17 contratos que hoje já produzem nesse regime de partilha. São as Áreas de Desenvolvimento de Mero (contrato de Libra), Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde. Desse total, a parcela média diária da União nos três contratos alcançou 10,1 mil bpd, sendo 5,4 mil bpd na Área em Desenvolvimento de Mero; 4,7 mil bpd em Entorno de Sapinhoá; e 27 bpd em Sudoeste de Tartaruga Verde. Segundo a PPSA, o resultado demonstra expansão de 31,1% em comparação a abril de 2019, quando a parcela da União somava 7,7 mil bpd nas três áreas.
Os três contratos com produção operam com quatro unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência e 18 poços. Em abril, a maior contribuição foi da Área de Desenvolvimento de Mero, que produziu 36 mil bpd, somando consórcio e União, seguido de Sudoeste de Tartaruga Verde com 12 mil bpd, e do Entorno de Sapinhoá ,com 8 mil bpd.
Gás Natural
Dos três contratos, apenas Entorno de Sapinhoá e Sudoeste de Tartaruga Verde produzem gás natural com aproveitamento comercial , somando 270 mil m³/dia em abril de 2020, sendo 182 mil m³/dia de Entorno de Sapinhoá e 88 mil m³/dia de Sudoeste de Tartaruga Verde. O resultado mostra redução de 0,73% em comparação a igual mês do ano passado, quando a produção foi de 272 mil m³/dia.
A parcela diária da União em abril de 2020 foi de 111 mil m³/dia. A PPSA ressaltou que o gás natural produzido em Mero não tem aproveitamento comercial até o momento.
O boletim registra a produção da partilha de produção desde novembro de 2017, quando a Área de Desenvolvimento de Mero iniciou sua produção, e se baseia em dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e em cálculos da produção de excedente em óleo da União realizados pela superintendência de Exploração e Produção da PPSA.
Texto originalmente publicado em Agência Brasil.
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