O que esperar dos resultados do Balanço da Petrobras? Mais do mesmo
A Petrobras divulgará amanhã (15/04) o seu balanço do 4º trimestre de 2017. Há muita incerteza e expectativas dos analistas financeiros quanto ao resultado do lucro líquido em virtude de despesas não recorrentes. As estimativas (Santander, Morgan Stanley, UBS, Goldman Sachs, Credit Suisse e Itaú BBA) estão variando de um prejuízo de R$ 4,2 bilhões[...]
A Petrobras e a nova política interna de RH: meritocracia ou insegurança para o trabalhador?
No final do mês passado, fevereiro de 2018, a Petrobras anunciou em comunicado interno para os seus funcionários que irá adotar uma nova política para os Recursos Humanos da companhia. Batizada pela imprensa como “cartilha da meritocracia”, as novas medidas foram comunicadas pelo diretor de Assuntos Corporativos, Eberaldo de Almeida Neto, que assumiu o cargo[...]
Os biocombustíveis, a Europa e a Petrobras na contramão
Em prosseguimento à política de desinvestimentos, a Petrobras divulgou a venda de suas ações no grupo do ramo sucroalcooleiro, São Martinho, por um valor de 444,24 milhões de reais. No segmento de energia renovável, em 2016, a Petrobras vendeu para o grupo francês Tereos a sua participação na sucroalcooleira Guarani por 202 milhões de dólares,[...]
“Gás para Crescer”: a financeirização do gás natural (GN) e a perda do protagonismo da Petrobras
Desde 1997 com a promulgação da Lei do Petróleo e, depois em 2009, com a criação da Lei do Gás, o Brasil vive um ambiente de maior abertura para o setor de petróleo e gás. A despeito do contínuo processo de abertura, a Petrobras preservou seu papel de principal coordenador e investidor do setor de[...]
Jornal GGN
Financeirização e desintegração vertical da Petrobras: quem ganha com isso?
A Petrobras, desde a sua criação no governo de Getúlio até a descoberta do pré-sal durante o governo Lula, sempre esteve no centro da política desenvolvimento do setor de petróleo e gás brasileiro, bem como do próprio projeto de desenvolvimento nacional. A centralidade da Petrobras foi e é fruto de sua capacidade de coordenar e[...]
A “Síndrome de Babel” e a nova doutrina de segurança dos EUA (II)
A história da Torre de Babel é muito antiga e enigmática, e reaparece de forma quase idêntica em vários lugares e culturas da história milenar da Mesopotâmia. Como todos os grandes “mitos” que resistiram ao passar do tempo, este também contém verdades e lições que transcendem a sua época, sua origem étnica, ou mesmo[...]
A Petrobras e a perda de protagonismo na Amazônia
Por Caroline Vilain. A estatal revê os investimentos e planeja reduzir sua presença na região, em prejuízo da dinâmica econômica dos estados. O programa de venda de ativos e de redução dos investimentos da Petrobras se intensificou nos últimos meses e tem afetado muitas regiões do País, especialmente aquelas mais isoladas e menos desenvolvidas. No[...]
A “Síndrome de Babel” e a nova doutrina de segurança dos EUA (I)
Por José Luís Fiori. Nesta nova estratégia de segurança, os Estados Unidos abdicam de sua hegemonia ética mundial, mas ao mesmo tempo se assumem como um “poder global” sustentado por seu “império militar”. “We will pursue this beautiful vision – a world of strong, sovereign, and independent nations, each with its own cultures and dreams,[...]
Petrobras: Os resultados recentes da “nova” política de conteúdo internacional
Estudos recentes têm apontado que as medidas recentemente adotadas no setor petróleo, tanto pela Petrobras, como pelo governo brasileiro significariam uma progressiva substituição da política de conteúdo nacional pela de conteúdo internacional. As mudanças regulatórias – como o esvaziamento da política de conteúdo nacional –, o abandono das políticas públicas favoráveis ao desenvolvimento da cadeia[...]
A desarticulação do parque tecnológico de petróleo
Por Paola Azevedo. Mudança nas regras e a redução do papel da Petrobras ameaçam os esforços recentes em pesquisa e inovação. A participação do setor de petróleo e gás natural no Produto Interno Bruto cresceu de 3% em 2000 para 11% em 2016, segundo a Agência Nacional do Petróleo, especialmente em virtude dos investimentos realizados[...]
Statoil, Petrobras e o papel do Estado na economia
Por William Nozaki e Rodrigo Leão. Enquanto o Brasil desmonta suas estatais, a Noruega usa o País como plataforma para internacionalizar as suas companhias. No fim de 2017, a petrolífera estatal norueguesa Statoil adquiriu participação de 25% no campo de Roncador, localizado na Bacia de Campos (RJ), em uma a transação que envolveu no total[...]
9 anos de produção do pré-sal: é possível comemorar?
Por Cloviomar Pereira. Vale chamar atenção para as escolhas estratégicas feitas anteriormente pelo país e quais estamos fazendo hoje. Neste momento, com campos adquiridos no modelo de concessão e sem conteúdo local, mesmo operados pela Petrobras, grande parte da riqueza gerada com essa exploração não fica, nem ficará no Brasil. Início da produção comercial do[...]
Desinvestimento da Petrobras: impactos sobre o PIB e o Emprego
20/12/2017 08:00:00 Por Eduardo Costa Pinto e Cloviomar Pereira. A Petrobras deve construir uma governança que ao mesmo tempo mantenha os ganhos empresariais integrando-os com os benefícios sociais e as estratégias nacionais. Assim como as grandes empresas estatais chinesas e da França. A Petrobras, desde sua criação em 1953 por Getúlio Vargas, sempre esteve no[...]
A transformação mundial e a implosão europeia (III)
Por José Luís Fiori. I’m not here to persuade you that the liberal international order is necessarily all bad. I´m just here to persuade you that it´s over. Niall Ferguson, The end of the liberal order? London: One World, 2017, p. 6. Está cada vez mais claro que a crise europeia deste início de século[...]
O gás natural na transição energética global da China
Por Rodrigo Leão. No 12° Plano Quinquenal, a China planejou construir sessenta novos transportadoras de GNL e ampliar de cinco para quatorze o número de terminais de GNL no país, totalizando um investimento superior a US$ 12 bilhões neste segmento. A entrada da China no pré-sal – o país asiático já possui 22,3% das reservas[...]