Estratégias nacionais e empresariais

Desde junho, importadores de derivados de petróleo, refinadores privados e acionistas minoritários da Petrobras têm exercido forte pressão pelo reajuste dos preços dos combustíveis. O ajuste ocorreu no início de julho, após um longo período de estabilidade sustentado pela política de preços da Petrobras, vigente desde maio de 2023.     O principal argumento desses[...]

A nova política de preços da Petrobras, implementada nos últimos 13 meses, tem contribuído para manter sob controle os índices de preços no país. Os números do IPCA divulgados pelo IBGE sinalizam que a estratégia da estatal para definição dos preços de seus combustíveis tem sido crucial para estabilizar e reduzir os preços dos derivados[...]

Os dois primeiros meses de 2024 foram marcados por eventos que exerceram forte pressão potencial sobre os preços dos derivados do petróleo no Brasil. No plano internacional, o agravamento do conflito no Oriente Médio fez com que o Mar Vermelho, uma importante rota petroleira, se tornasse cenário de confrontos, forçando a utilização de vias de[...]

André Tokarski
Le Monde Diplomatique Brasil

Em 2022, a exportação de petróleo cru rendeu ao país um saldo de aproximadamente 43,1 bilhões de dólares, ficando atrás apenas da exportação de soja (47,2 bilhões de dólares). De outro lado, no mesmo ano, os derivados do petróleo lideraram a pauta brasileira de importação ao custo de 23 bilhões de dólares[1].     Entre[...]

José Sérgio Gabrielli, Mahatma dos Santos, Ticiana Alvares
CartaCapital

O anúncio da troca na presidência da Petrobras, no último dia 14/05, transformou a divulgação dos resultados financeiros do primeiro trimestre de 2024, realizado horas antes, no último ato de Jean Paul Prates à frente da companhia. O nome escolhido para substituí-lo na gestão da estatal foi o de Magda Chambriard, engenheira química com extensa[...]

Em 2023, houve um aumento na produção de petróleo e gás onshore no Brasil, porém foi a primeira vez que a Petrobras não foi responsável pela maior parte dessa produção. Isso reflete a consolidação de uma nova realidade nesse setor, com a entrada de diversas petroleiras independentes, também conhecidas como junior oils, em cena.  [...]

A decisão da Petrobras de não pagar dividendos extraordinários para os acionistas da empresa ganhou enorme repercussão na opinião pública. Diversos atores manifestaram-se a respeito do anúncio. O mercado foi quem reagiu mais fervorosamente, derrubando o valor de mercado da companhia em aproximadamente R$ 55 bilhões.     A imprensa enfatizou o suposto conflito entre[...]

Em 2023, a Petrobras registrou o 2° maior lucro líquido de sua história (R$ 124,6 bilhões), apesar do cenário global desafiador.     A companhia bateu diversos recordes operacionais e de valor de mercado, reafirmando sua solidez financeira e eficiência operacional. E como resultado a estatal distribuirá o 3° maior volume de dividendos de sua[...]

A produção de petróleo e gás natural por empresas privadas nacionais e multinacionais tem aumentado no Brasil na última década. Essa expansão foi propiciada pela ampliação da participação de tais companhias em ativos de alta produtividade, como os do pré-sal, adquiridos via política de desinvestimentos da Petrobras ou via leilões da ANP.      Ao[...]

A Petrobras divulgou na quinta-feira (7/3) seus resultados operacionais e financeiros referentes ao exercício 2023. Apesar do cenário global desafiador, a estatal alcançou lucro líquido anual de 124,6 bilhões de reais, o segundo maior de sua história, e segue como empresa sólida, lucrativa e com desempenho operacional robusto.      A distribuição de dividendos em[...]

José Sérgio Gabrielli
Le Monde Diplomatique Brasil

As petroleiras e a transição energética As maiores petroleiras do mundo vivem um dilema: continuar crescendo os investimentos na produção de petróleo e gás natural ou diversificar suas atividades, ampliando a execução de seus projetos de transição energética, reduzindo suas próprias emissões e se preparando para um cenário de retração de demanda de seus principais[...]

André Leão, André Tokarski
Le Monde Diplomatique Brasil

O Plano Estratégico da Petrobras de 2024-2028 aborda tópicos importantes sobre a transição energética em sua última seção, intitulada “Descarbonização, Gás e Energias de Baixo Carbono”.     Destacam-se, por exemplo, iniciativas para a redução das emissões de gases tanto no setor de exploração e produção quanto no de refino; ações para ampliar a captura[...]

Adhemar Mineiro, Luiz Fernando Ferreira
Le Monde Diplomatique Brasil

Em uma visão geral sobre os valores envolvidos no Plano Estratégico da Petrobras para o próximo quinquênio (PE 2024-2028+), as macroáreas de Refino, Transporte e Comercialização apresentaram um incremento substantivo no investimento, passando de US$ 9,4 bilhões no PE 2023-27 para US$ 16,7 bilhões no atual.   Esse aumento pode ser motivo de comemoração por[...]

Francismar Cunha Ferreira, Maria Clara Arouca
Le Monde Diplomatique Brasil

O Plano Estratégico (PE) da Petrobras 2024-2028+, em seu portfólio de exploração e produção (E&P), destaca-se pelo volume de investimentos previstos. Isso indica um reposicionamento da Petrobras no contexto atual nos segmentos energético, econômico e industrial do país.     Contudo, alguns aspectos merecem consideração, especialmente, no que se refere à ausência de investimentos no[...]

Mahatma dos Santos, Ticiana Alvares
Le Monde Diplomatique Brasil

A Petrobras aprovou, em 23 de novembro de 2023, o seu novo Plano Estratégico para o período 2024-2028+. Envolto de grandes expectativas, o primeiro plano estratégico da gestão Jean Paul Prates expressa, em grande medida, as atuais contradições e disputas em torno do papel da Petrobras no desenvolvimento industrial brasileiro.      O principal objetivo[...]