Avanços e recuos na transição energética reforçam a aposta de liderança do Brasil

Isadora Coutinho
Brasil Energia
Imagem na cor azul escuro, com o logotipo do Ineep ao centro.

Nos últimos meses, as petroleiras europeias Equinor, Shell e bp anunciaram a redução de investimentos em energias renováveis, revelando um momento de resistências à agenda climática e evidenciando os desafios da descarbonização do setor.

 

Num caminho semelhante, nos Estados Unidos, o governo Trump reforça o apoio à indústria petrolífera, suspende incentivos às renováveis e flexibiliza compromissos ambientais e climáticos, incluindo sua saída do Acordo de Paris.

 

Enquanto isso, o Brasil se prepara para sediar a COP30 e avança em políticas públicas voltadas à transição energética, despontando como um potencial líder na construção da agenda no Sul Global.

 

Imagem retangular com fundo branco e bordas azuis; o texto chama o público a se inscrever na lista de transmissão do Ineep no WhatsApp.

 

Já a China, se destaca com robustos ecossistemas de manufatura e inovação em tecnologia de baixo carbono, sendo líder global em painéis solares, baterias e eletrolisadores. Empresas chinesas garantem acesso e processamento das matérias-primas essenciais à transição energética, consolidando o domínio chinês na cadeia de valor das tecnologias verdes.

 

Este cenário é analisado pela pesquisadora Isadora Coutinho no artigo “Avanços e recuos na transição energética reforçam a aposta de liderança do Brasil” em artigo publicado pela Brasil Energia dia 22/03. “A transição energética se apresenta como uma oportunidade estratégica para o Brasil, que já conta com uma matriz energética com grande parcela de fonte renovável”, comenta ela.

 

 

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No entanto, conforme destaca, “o diálogo entre Estado, sociedade civil e setor produtivo é essencial. A Petrobras, por exemplo, enquanto empresa estatal de energia, tem papel estruturante no avanço da transição energética justa no país”.

 


 

Artigo publicado originalmente na Brasil Energia.