O que a Chevron está fazendo no ramo de renováveis?
Foto: Bloomberg.
Correndo atrás do tempo perdido no setor de renováveis, a segunda maior petrolífera americana cria um fundo de capital de risco de US$ 100 milhões destinado a investir em tecnologias específicas para a transição energética. Apostando na diversidade de fontes, o fundo investe em start-ups que vão desde a captura de carbono até empresas de carregamento de veículos elétricos.
Após ficar mais de quatro anos sem investir em projetos de novas fontes de energia, a Chevron volta aos renováveis com a criação do Fundo de Energia do Futuro, um “novo fundo de capital de risco criado para investir em tecnologias inovadoras que permitem a transição energética em curso para uma maior diversidade de fontes”. Segundo a companhia, o fundo é apenas uma maneira de considerar as mudanças climáticas e um setor de energia cada vez mais influenciado por recursos renováveis, como eólico e solar.
É um passo importante para a companhia, que entre 2014 e 2017 reduziu significativamente os seus investimentos no setor, principalmente após a venda da sua subsidiária de energia renovável, a Chevron Energy Solutions, além de outros negócios como os projetos de economia de energia para agências federais dos EUA e algumas fazendas solares no Havaí. Segundo a companhia, grande parte desses desinvestimentos esteve relacionado ao baixo retorno financeiro que esses ativos representavam em sua carteira de investimentos.
Por outro lado, esse também foi momento que as gigantes petrolíferas passaram a se interessar pela produção não convencional de óleo e gás de xisto norte-americana, o que acabou por exigir novas técnicas arriscadas e caras que, de uma forma ou de outra, obrigaram essas empresas a transformar seus investimentos em tecnologia “limpa” em inovações em perfuração, mapeamento subterrâneo e fraturamento hidráulico. “Não é o ponto forte deles estar gastando muito dinheiro e tempo em renováveis quando eles são definitivamente desafiados em sua indústria principal”, disse Lysle Brinker, analista de ações de petróleo e gás da IHS.
Ainda assim, a Chevron manteve em seu portfólio as instalações solares e eólicas nos EUA que, em capacidade máxima, geram uma combinação de 138,5 MW de energia renovável. Na prática, essas instalações servem para a empresa testar novas tecnologias em ambientes de menor escala.
De olho no futuro, a Chevron Technology Ventures está apostando em um leque variado de start-ups, que vão desde empresas que trabalham na captura de carbono, como a Carbon Engineering, a empresas de carregamento de veículos elétricos, como a ChargePoint, além de empresas de armazenamento de baterias, como a Natron Energy.
Analistas que observam como as principais empresas estão envolvidas com energia limpa dizem que, em comparação com seus pares, a ação da Chevron tem sido ínfima. “Eles realmente não fizeram muito”, disse Tom Ellacott, vice-presidente sênior de pesquisa corporativa da Wood Mackenzie. “O dinheiro que a Chevron gastou no espaço de energia limpa provavelmente representa uma pequena fração do custo de um poço de exploração”.
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