Leão ao Broadcast: Em meio a cortes de produção, Equinor para seu maior poço no Brasil

Rodrigo Leão
Broadcast AE
Imagem na cor azul escuro, com o logotipo do Ineep ao centro.

Matéria de Fernanda Nunes, na coluna Broadcast do Estadão informa nesta segunda-feira (20) que a decisão foi tomada por conta de “problemas operacionais relacionados a uma turbina”. Cerca de 1 mil pessoas, entre funcionários próprios e terceirizados, estão envolvidos no projeto. Eles atuam a bordo de duas plataformas fixas (WHP-A e WHP-B) e também da unidade flutuante de produção e armazenamento FPSO Peregrino, como informa a empresa em seu site.Embora a Equinor informe que a parada de Peregrino não está relacionada à crise atual, o economista e coordenador técnico do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo e Gás (Ineep), Rodrigo Leão, destaca que, de alguma forma, a estatal norueguesa está contribuindo com um esforço mundial de redução da oferta de óleo.

 

“A Equinor parece estar priorizando o corte da sua produção no exterior ao invés da Noruega. A redução da produção da Bacia de Campos pode ser parte dessa estratégia”, avaliou Leão.

 

Um anúncio da OPEP+, Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, decidiu por uma diminuição na produção global de petróleo, mas ao mesmo tempo sinalizou que outros países terão de contribuir para isso. Entre eles, segundo analistas, estariam o Brasil, Noruega, Canadá e Estados Unidos, que respondem por volumes relevantes de produção. A expectativa é que juntos contribuam com um corte de cerca de 4 milhões de barris por dia. A Petrobras já anunciou uma redução de 200 mil bpd, frente a uma produção média em fevereiro de 2,7 milhões de bpd. E, na última sexta-feira, em coletiva de imprensa, sua diretoria disse não ter a intenção de cortar mais que isso.

Publicado originalmente na coluna Broadcast, do Estadão.

 

Comunicação Ineep

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