Leão fala sobre preços de derivados ao Valor e ao Globo

Valor Econômico
Leão fala sobre preços de derivados ao Valor

O coordenador do Instituto de Estudos Estratégicos de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (Ineep) Rodrigo Leão foi um dos entrevistados, esta semana, pelo Valor Econômico e pelo O Globo para matérias sobre a política de preços da Petrobras. A Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis (Abicom) enviou ofício ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acusando a estatal de praticar preços predatórios.

 

 

Para Leão, deve haver mais transparência no modo como a Petrobras comunica a formação dos preços de combustíveis praticados no mercado nacional. “A política atual de preços é relativamente transparente, mas ainda não fica muito claro quais são os indicadores de câmbio e o período do preço do barril usado para calcular os reajustes”, comenta ele, na matéria Petrobras rebate acusação sobre preços predatórios, publicada quarta-feira (13/01) pelo Valor Econômico.

 

 

Na matéria Importadores de combustível vão ao Cade contra a Petrobras, divulgada quinta-feira (14/01) pelo O Globo, Leão informa que a Petrobras pratica a paridade de preços internacionais de maneira diferente entre os dois mercados (diesel e gasolina) de combustíveis. “Os importadores brigam porque ela não faz mais o reajuste quase diário. Como não é mais assim, haverá defasagens temporais. E essa volatilidade prejudica os importadores”, acrescenta.

 

 

Leão considera que é natural que os preços de derivados tenham menos oscilações do que o barril de petróleo, já que parte das alterações nas cotações é absorvida ao longo da cadeia. “Não faz sentido a Petrobras ajustar os preços [da gasolina e do diesel] na mesma magnitude do preço do petróleo. A volatilidade do preço do derivado é muito menor do que do barril”, comenta.

 

Comunicação Ineep

 

 

Leão fala sobre preços de derivados ao Valor

Foto: Pixabay.

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