Petrobras planeja retomada das atividades presenciais

Folha de São Paulo

A Petrobras está planejando a retomada das atividades presenciais de seus funcionários. A estatal informou que o regime de teletrabalho, que começou a ser adotado no setor administrativo em março, diante da pandemia do novo coronavírus, será mantido pelo menos até o final de junho.

 

Em nota, a empresa afirma que ainda não há datas definidas para o retorno presencial. A Petrobras diz que a retomada será feita gradualmente, dependendo da cidade e da unidade de cada empregado, assim como das atividades desempenhadas e das condições de saúde dos funcionários.

 

“A Petrobras avaliará os cenários internos e externos para definir o momento de retomada ou ampliação da atuação presencial em cada prédio ou unidade.”

 

Também em nota, a FUP (Federação Única dos Petroleiros) criticou o plano de retomada da estatal.

 

“Estamos acompanhando este plano de retorno ao trabalho e responsabilizaremos cada gestor que derramar sangue em nossas fábricas e plataformas”, diz o texto.

 

A FUP também pede que a Petrobras divulgue para os sindicatos o número de casos de Covid-19 na empresa, de modo que possa haver a negociação de uma retomada segura.

 

Tanto o governo do Rio de Janeiro quanto a prefeitura da capital já começaram a colocar em prática a retomada das atividades econômicas.

 

Desde a semana passada, está em curso no município do Rio a fase um da retomada anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos), com a permissão para a prática de atividades no calçadão da praia, no mar e em parques e para o funcionamento de lojas de vendas de carros, móveis e decoração.

 

No sábado (6), o governador Wilson Witzel (PSC) determinou, entre outros pontos, a liberação o funcionamento de shoppings, bares e restaurantes com limitação de 50% da capacidade.​​

 

A taxa de ocupação dos leitos de UTI na rede estadual tem variado entre 80% e 90%. Na capital, a taxa era de 86% nesta segunda. Até esta terça (9), o estado do Rio acumulava 72.979 casos de Covid-19 e 6.928 mortes.

 

Texto originalmente publicado em Folha de São Paulo.

Comentários:

Comentar